No mercado de soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, os contratos futuros de segunda posição de entrega (janeiro) fecharam a US$ 9,85 por bushel, em baixa de 13,50 centavos de dólar. Pesou sobre as cotações o ajuste para cima na projeção do USDA para os estoques finais globais da oleaginosa, consequência da elevação do cálculo para a produção. Isso porque o órgão passou a estimar a colheita brasileira em 2017/18 em 108 milhões de toneladas, 1 milhão a mais que em outubro, embora ainda abaixo do total de 2016/17.
No caso do milho, os papéis de segunda posição (março) encerraram a sessão de ontem em Chicago com retração de 6,50 por bushel, a US$ 3,5475. Para o cereal, o USDA corrigiu para cima sua projeção para a colheita global e, consequentemente, também para os estoques finais mundiais. Esses estoques (203,9 milhões de toneladas) permanecem abaixo de 2016/17 (226,6 milhões), mas o patamar ainda considerado "folgado".
Já os contratos do trigo também para março fecharam o pregão a US$ 4,45 por bushel, uma valorização de 1,25 centavo de dólar em relação à véspera. O USDA reduziu suas previsões para a produção e para os estoques do cereal (ver infográfico acima).
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As informações são do jornal Valor Econômico.