Uruguai suspende exportações para a Venezuela por falta de pagamento
Em julho, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sorria ao fechar um acordo multimilionário de importação de alimentos do Uruguai, destinada a combater a escassez antes das eleições legislativas da Venezuela. Mas, em vez de pagar os US$ 267 milhões acordados, os venezuelanos depositaram em novembro menos de um quinto dessa quantia, segundo o governo uruguaio. Isso interrompeu os carregamentos para a Venezuela.
Publicado por: MilkPoint
Publicado em: - 1 minuto de leitura
Atingida pela recessão e uma queda nos preços do petróleo, a Venezuela sofre com falta de divisas, o que afeta o objetivo de Maduro de encher as prateleiras com carne importada, lácteos e medicamentos antes da votação em que seu partido, o PSUV, pode perder a maioria na Assembleia Nacional, no domingo. Fornecer aos venezuelanos uma ampla variedade de produtos com preços controlados funcionou no passado.
Cinco fontes que trabalham nos dois principais portos venezuelanos, no entanto, afirmam que o total de importações caiu 60% em comparação a 2014. Maduro afirma que o país perdeu mais de 60% da renda de que dispunha em 2014, devido ao crash do petróleo. Essas perdas têm minado a estratégia de abastecer o país à véspera da eleição.
As informações são da Reuters.
Publicado por:
MilkPoint
O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.
Deixe sua opinião!

JUNDIAÍ - SÃO PAULO
EM 08/12/2015

PARANAPANEMA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 05/12/2015

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 04/12/2015
Programas assistencialistas são medidas necessárias para períodos de depressao. Os Estados Unidos criaram seu "seguro desemprego" como medida para manter a economia dos pequenos vilarejos durante a depressão, e não com o objetivo de distribuição de renda. Evitar que os mais pobres morressem de fome foi a desculpa, o efeito colateral do programa, mas o verdadeiro motivo foi ativar a economia a partir dos mais longínquos rincões do país.
No Brasil, o seguro desemprego foi criado numa época de economia em ascensão, num momento em que o desemprego se tornava um fantasma do passado. Foi uma medida eleitoreira que teve dois principais efeitos danosos: mais uma despesa para ser suportada por impostos, e criaram a filosofia de que ninguém precisaria trabalhar um ano para ter um mês de férias, bastaria trabalhar três meses e teria outros três de férias remuneradas.
Quem tem um empreendimento na área rural de Goiás sabe a dificuldade de encontrar alguém sério para trabalhar. O que antes era a crise dos três meses de carteira assinada, hoje virou a crise dos 18 meses.
O Brasil hoje convive com os frutos do assistencialismo eleitoreiro. Sem dinheiro para saúde e educação, porque tem que pagar as férias remuneradas da geração seguro desemprego.
A crise de confiança resultante disso tudo já chegou há tempo no comércio, que reduziu os estoques como meio pra sobreviver a crise econômica. O próximo passo será a redução de estoque por inexistência de suprimento.