União Europeia estipula nova lei para promover o leite nas escolas

As crianças na União Europeia (UE) deverão em breve se beneficiar de esquemas mais bem financiados de leite, frutas e vegetais nas escolas, junto com uma melhor educação para serem incentivados a ter uma alimentação saudável. Um novo projeto de lei, provisoriamente acordado pelos ministérios da UE em dezembro de 2015 e aprovado pelo Parlamento nesta semana, unirá os esquemas de leite e frutas escolares da UE e aumentará seu orçamento anual de US$ 22 milhões, para US$ 274 milhões por ano.

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As crianças na União Europeia (UE) deverão em breve se beneficiar de esquemas mais bem financiados de leite, frutas e vegetais nas escolas, junto com uma melhor educação para serem incentivados a ter uma alimentação saudável. Um novo projeto de lei, provisoriamente acordado pelos ministérios da UE em dezembro de 2015 e aprovado pelo Parlamento nesta semana, unirá os esquemas de leite e frutas escolares da UE e aumentará seu orçamento anual de US$ 22 milhões, para US$ 274 milhões por ano. Dessa quantia, US$ 110 milhões irão para o programa de leite escolar, que foi instaurado em 1977.



Os Estados Membros que se inscreverem para esse esquema voluntário de ajuda terão que promover hábitos de consumo mais saudáveis, alimentos locais, produção orgânica e luta contra o desperdício de alimentos. As crianças devem também se reconectar com a agricultura, através de visitas a fazendas, por exemplo. “Uma dieta saudável e equilibrada é a base da boa saúde, mas o consumo de frutas, vegetais e leite vem declinando na UE”, disse o autor do relatório que direcionou a legislação no Parlamento da UE, Marc Tarabella.

“É por isso que é de suma importância fortalecer o esquema de frutas, vegetais e leite nas escolas, aumentando seu orçamento e tornando-os mais focados na educação para hábitos de consumo saudáveis. O Parlamento também garantiu a estabilidade financeira do programa, prevenindo que os estados membros cortem seu orçamento unilateralmente ou que mudem o critério para distribuição de fundos da UE entre si”.

Os membros do Parlamento emendaram a lista de produtos selecionados para financiamento da UE para garantir que a prioridade seja dada para produtos locais e frescos.  Antes do anúncio, Tarabella disse que também era importante reequilibrar o sistema para considerar os novos membros, sem penalizar os outros países que vem usando esses programas há um longo tempo.

“Nós também garantimos uma distribuição mais justa de fundos através de um critério objetivo, por exemplo, o número de crianças com seis a dez anos em um país particular”. Ele disse que queria que o programa fosse mais simples, de forma que as escolas não o abandonassem.

A regulamentação acordada provisoriamente ainda precisa ser formalmente aprovada pelo Conselho, com as novas regras sendo aplicadas a partir de 1 de agosto de 2017.

As informações são do Dairy Reporter.
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Fernando Ferreira Pinheiro
FERNANDO FERREIRA PINHEIRO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 15/03/2016

Isso sim é atitude que o setor e os políticos deveriam se unir para copiar, não precisa nem inventar a roda, copia que já está bom.



Fica deputado chutando como funciona o mercado lácteo, preocupado em fazer média com o produtor, mas sem capacidade e conhecimento para propor políticas e ações efetivas para desenvolver o setor.



Esse tipo de política precisa ser defendido e implantado no Brasil.
Qual a sua dúvida hoje?