Com o foco agora voltado ao campo, o projeto levou ao interior paulista, em paralelo à Agrishow, 15 empresas de pequeno e médio porte da Europa e outras 25 brasileiras. “São quatro dias de rodadas de negócios e visitas a áreas agrícolas”, disse ao Valor Gustavo Arnizaut, responsável pela comunicação e os encontros empresariais do programa.
A iniciativa tem como objetivo desenvolver parcerias em oito áreas de baixa emissão de carbono, como biogás/biometano, reflorestamento, fertilização e fixação de nitrogênio no solo.
Nesta primeira fase, as empresas serão apresentadas em rodadas de negócios de meia hora, na proporção de uma companhia europeia para seis brasileiras. “Fora os bate-papos dos corredores do evento, que são quando as parcerias acontecem”, diz Arnizaut. Segundo ele, a linha de corte para a escolha das empresas europeias foi ter faturamento atual de 50 milhões de euros e ao menos 250 funcionários.
Em uma segunda fase, o projeto da UE pretende auxiliar financeiramente as parcerias com alto potencial de desenvolvimento e escalabilidade. O auxílio será de 30 mil euros a 70 mil euros, dependendo do negócio.
Entre as empresas europeias escolhidas há representantes da França, Eslovênia, Suécia, Polônia e Romênia, entre outros. A intenção, diz Arnizaut, foi incluir países do leste Europeu (muitos economicamente ainda atrás dos vizinhos ocidentais) para as possíveis oportunidades de internacionalização.
Criado em setembro de 2015, o Low Carbon Action tem no Brasil um comitê-diretivo composto por Sebrae, Febraban, CNI, CNA, CEBDS. Além do Brasil, apenas o México conta com uma inciativa similar.
As informações são do jornal Valor Econômico.
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