Novos dados da União Europeia (UE) poderão dar uma noção sobre como o setor leiteiro do bloco europeu será no futuro e quais estados membros poderão se tornar cada vez mais importantes na produção de leite.
Os dados divulgados na semana passada sobre o rebanho europeu confirmaram um aumento de 1,1%. O rebanho leiteiro atualmente totaliza 22,9 milhões de cabeças (+186.000 com relação a 2011). Isso foi, em grande parte, ajudado pela estabilidade dos rebanhos pecuários da Alemanha e da França, que se mantiveram estáveis em 4,19 milhões e 19 milhões, colocando um fim no declínio visto nos últimos anos.
Entretanto, de acordo com uma análise do governo austríaco, o aumento é baixo para os rebanhos do leste da Europa. Existem 753.000 vacas a mais sendo criadas na Hungria do que no começo do ano passado – o que equivale a um aumento de 8,5%. Isso ocorreu principalmente devido à meta de investimento da Política Agrícola Comum (PAC), que tem melhorado o bem-estar animal, as técnicas de produção e os equipamentos rurais com consequentes efeitos vistos na produtividade agrícola, com as fazendas leiteiras se beneficiando junto com outras propriedades agrícolas e pecuárias.
Os planos ambiciosos do governo sugerem que esse não será o limite do progresso na Hungria. Com os pagamentos da PAC devendo aumentar em 11%, os oficiais húngaros estão esperando que sejam feitas melhoras na economia rural como um todo.
Através de programas de “suporte à transferência de fazenda” e desenvolvimento rural, jovens produtores e negócios emergentes receberão o suporte para aquisição de fazendas, terras, equipamentos e ajuda para diversificar as fontes de renda.
Para o Ministério da Agricultura, a meta do pacote de financiamento é clara – aumentar a produção de produtos colhidos para 3,5 milhões de toneladas até 2014.
Os esquemas de financiamento do setor leiteiro também impactaram na previsão de produção leiteira da Ucrânia. Um desses esquemas ofereceu 12,4 milhões de grivna (US$ 1,5 milhão) em subsídios para assistir os produtores com três vacas ou mais na compra de maquinarias agrícolas. Os subsídios também tinham o objetivo de desenvolver rebanhos jovens e instalações rurais da nação. Subsequentemente, houve 68 novas fazendas leiteiras estabelecidas no ano passado.
O diretor de pecuária do Ministério da Agricultura da Ucrânia, Andrew Hetya, relacionou o financiamento ao crescimento da produção dizendo que os subsídios são vitais se o setor agrícola está crescendo e impulsionando a economia de forma geral. As melhorias incluem 13,6% de aumento na produção de lácteos para o período de janeiro a novembro com relação ao ano anterior. Isso incluiu um aumento de 15,2% na produção de manteiga e levou as exportações de queijos a aumentarem em 43,3%.
Então, enquanto os Estados Unidos, o Reino Unido e outras nações mais estabelecidas na produção de leite estão enfrentando um abalo nos mercados de leite, as notícias da UE mostram que previsões mais positivas surgem dos setores emergentes em outros lugares, que podem se tornar mais importantes nos próximos anos.
A reportagem é do The Dairy Site, traduzida e adaptada pela equipe MilkPoint.
UE: Dados do rebanho mostram efeitos de financiamentos no setor leiteiro
Novos dados da União Europeia (UE) poderão dar uma noção sobre como o setor leiteiro do bloco europeu será no futuro e quais estados membros poderão se tornar cada vez mais importantes na produção de leite. Os esquemas de financiamento do setor leiteiro impactaram no aumento do rebanho e da produção.
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GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 09/04/2013
Prezados Senhores: Em época na qual o Governo brasileiro tenciona ampliar a produção, o exemplo europeu, acima descrito, deve ser considerado e seguido. Subsidiar a produção, ao contrário do que muitos pensam, não é um mal: é uma solução.
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=