Trevo Alimentos ganha mais mercado com preços atraentes

Um ano antes de os gigantes multinacionais em laticínios colocarem o iogurte Grego no mercado - mais pastoso e tomado com colher -, a mineira Trevo Alimentos, que produz as marcas Trevinho, Apreciare, Pulsi e Rural, já tinha se antecipado e lançado a novidade no Brasil, em abril de 2011. É que os irmãos Marcelino e Moacir de Rezende buscavam um produto diferenciado, que foi encontrado em viagem aos Estados Unidos. Mas a visão arrojada dos sócios da Trevo, com fábrica em Sete Lagoas, na região Central do Estado, não ficou só nisso. Nos últimos cinco anos, a planta instalada em uma [...]

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Um ano antes de os gigantes multinacionais em laticínios colocarem o iogurte Grego no mercado – mais pastoso e tomado com colher –, a mineira Trevo Alimentos, que produz as marcas Trevinho, Apreciare, Pulsi e Rural, já tinha se antecipado e lançado a novidade no Brasil, em abril de 2011. É que os irmãos Marcelino e Moacir de Rezende buscavam um produto diferenciado, que foi encontrado em viagem aos Estados Unidos. Mas a visão arrojada dos sócios da Trevo, com fábrica em Sete Lagoas, na região Central do Estado, não ficou só nisso. Nos últimos cinco anos, a planta instalada em uma área de 30 mil m², sendo 8.000 m² de área construída, recebeu cerca de R$ 8 milhões para renovação de equipamentos, automação e ampliação.

Assim, a capacidade de produção de 70 toneladas por dia de produtos fermentados e refrigerados (iogurtes, bebidas lácteas, petit-suisse, manteigas, coalhadas, requeijões e leites fermentados) saltou para 200 toneladas/dia. Agora, a produção diária é de 110 toneladas de produtos. “O mercado é assim, é preciso aumentar a fábrica, e, depois, tem que trabalhar para ocupar (a capacidade instalada), e aí tem que investir de novo”, explica o diretor administrativo Marcelino Cristino de Rezende na busca constante pelo crescimento.

Presente em 3.500 pontos de venda distribuídos nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, o desafio da Trevo também passa pelo aumento desses locais. “Queremos chegar à Bahia em 2016”, conta Marcelino. O principal mercado da Trevo ainda é o mineiro, que acompanha o senso comum do consumidor brasileiro que quer novidade. “Ele quer qualidade, marca de confiança e depois quer preço. E isso passa por fazer produtos padronizados, com uma referência dos grandes players, mesmo sendo pequeno. O norte do negócio têm que ser as grifes de mercado”.

Mas a vantagem da Trevo, de acordo com Marcelino, é o excelente custo-benefício. “Não sou o mais barato e não sou o mais caro. O diferencial é deter produto de custo-beneficio bem interessante aliado à linha de produtos de qualidade dos grandes players com preço justo”.

Quanto ao consumo, Marcelino diz que neste ano haverá uma leve retração do setor, voltando aos níveis de 2014. “Devemos ficar bem próximos do que ficamos no ano passado, em função de um evento que sempre ocorre quando tem o aperto financeiro que é a infidelidade a marcas. E como entregamos o custo-benefício melhor, acabamos tendo um reflexo positivo”, analisa. É por isso que a Trevo vai terminar 2015 com faturamento de R$ 110 milhões, alta de 3% ante 2014, diferentemente dos resultados do setor, que vai fechar em queda de 5%.

Fábrica tem fertirrigação

Na área de meio ambiente, a Trevo Alimentos passa pela implementação de um projeto de fertirrigação. “Utilizamos o efluente da fábrica, tratamos e fazemos a irrigação de uma área de 15 hectares para produzir milho”, conta o sócio Marcelino de Rezende. O executivo diz que é para dar uma destinação sustentável para o efluente. “E estamos refazendo as lagoas que têm no laticínio”.

As informações são do O Tempo.
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