O colostro da fazenda leiteira da Universidade do Estado da Pensilvania, nos Estados Unidos, foi coletado durante dois anos e classificado em qualidade alta, média e baixa, baseado na medição por colostrômetro. O colostro dentro de cada categoria foi agrupado para criar três lotes únicos e homogêneos. Metade de cada lote foi congelada para ser fornecida sem tratamento térmico. A segunda metade de cada lote foi tratada a 60 graus Celsius por 30 minutos. Esse processo foi conduzido em setembro de 2011 e repetido em junho de 2012.
Os tratamentos do colostro foram analisados por contagem padrão em placas, coliformes, bactérias gram-negativas não coliformes e concentração total de IgG. Amostras de plasma foram coletadas de 145 bezerras 48 horas após o nascimento e analisadas para IgG1, IgG2, proteína total e hematócrito. Qualidade do colostro (alta, média e baixa), tratamento (não tratado e tratado com calor) e suas interações foram analisadas como efeitos fixos, com o ano incluído como efeito aleatório.
O tratamento térmico reduziu de forma significativa todos os tipos de bactérias e concentração de IgG. A concentração plasmática de IgG em 48 horas aumentou linearmente com a concentração de IgG no colostro que foi consumido. O tratamento térmico do colostro aumentou a concentração plasmática de IgG em 18,4% e a eficiência aparente de absorção em 21%.
Os resultados desse estudo sugerem que o tratamento térmico do colostro contendo aproximadamente 50 a 100 mg de IgG/mL aumenta a absorção de IgG do colostro.
Os dados são do site http://www.sciencedirect.com, traduzidos e adaptados pela Equipe MilkPoint Brasil.