A indústria de lácteos vem há muito tempo alegando que as proteínas do leite são superiores às alternativas vegetais, como a soja. Agora, com a recente recomendação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) de que a indústria alimentícia use o Escore de Aminoácidos Indispensáveis Digestíveis (DIAAS) ao invés do Escore de Digestibilidade de Proteínas Corrigida para Aminoácidos (PDCAAS) para medir a qualidade proteica, os lácteos têm provas oficiais e indiscutíveis.
O Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC) mudou e ajudou a introduzir ao mundo o DIAAS, quando organizou o Simpósio de Qualidade da Proteína no última Cúpula Mundial de Lácteos da Federação Internacional de Lácteos (IDF) em novembro passado, na África do Sul.
“O DIAAS claramente demonstra a superioridade das proteínas lácteas em comparação às vegetais”, disse o nutricionista do IDF, Laurence Rycken.
O PDCAAS, em uso desde 1991, vem sendo amplamente criticado por várias razões, incluindo o fato de superestimar a quantidade de aminoácidos absorvidos pelo corpo, fornecendo, assim, informações erradas sobre o valor relativo de uma série de fontes proteicas. Se a proteína não está biodisponível, se o corpo não pode digeri-la e absorvê-la, então, ela não fornece nenhum benefício. Algumas proteínas vegetais estão, por exemplo, ligadas a fibras e o corpo não pode aproveitá-las.
O DIAAS quantifica somente a parte biodisponível – somente os nutrientes digeridos do alimento. Dessa maneira, os lácteos ganham uma vantagem competitiva clara e poderosa. “O alto nível de aminoácidos essenciais com alta digestibilidade, como a lisina de alta biodisponibilidade, torna a proteína láctea um ingrediente vital para fornecer energia a pessoas desnutridas e dar suporte ao crescimento a crianças pequenas”, disse Rycken.
Os dados do relatório da FAO mostraram que o leite em pó integral tem um escore DIAAS três vezes maior do que a proteína do trigo e 10-30% maior do que o isolado de soja mais refinado.
Os resultados são particularmente significativos para produtos usados em auxílios alimentícios e para aplicações de alto valor, como nutrição médica. Em regiões onde os recursos alimentícios são escassos ou para pessoas cujos apetites estão reduzidos devido à idade ou a alguma doença, até mesmo para aqueles que têm dificuldades de deglutição, a qualidade da proteína ingerida se torna extremamente importante.
“Para segmentos vulneráveis da população, é crucial que todos os nutrientes que elas precisam estejam presentes em um volume pequeno”, disse o dono da Bovina Mountain Consulting, David Clark, que é ex-diretor de pesquisa e desenvolvimento da FrieslandCampina e agora, consultor do USDEC. “As proteínas lácteas já são amplamente usadas na nutrição médica, mas, em alguns casos, os formuladores buscam proteínas alternativas. Agora, está claro como essas alternativas se classificam com relação aos lácteos”.
O mercado de nutrição médica foi de US$ 2,5 bilhões na América do Norte em 2012. Esse mercado deverá ter um crescimento firme e forte, conforme a população de idosos do mundo aumente e as pessoas busquem métodos acessíveis para solucionar condições como sarcopenia e outras doenças associadas ao envelhecimento.
Entretanto, antes do DIAAS ser totalmente implementado os pesquisadores precisarão desenvolver dados adicionais de suporte de forma que possa ser criada uma base de dados para eliminar a necessidade de repetir os testes dos alimentos.
Os dados são do informativo Export Profile, do USDEC, traduzidos e adaptados pela Equipe MilkPoint.
Teste mais preciso de qualidade da proteína mostra superioridade dos lácteos com relação às proteínas vegetais
A indústria de lácteos vem há muito tempo alegando que as proteínas do leite são superiores às alternativas vegetais, como a soja. Agora, com a recente recomendação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) de que a indústria alimentícia use o Escore de Aminoácidos Indispensáveis Digestíveis (DIAAS) ao invés do Escore de Digestibilidade de Proteínas Corrigida para Aminoácidos (PDCAAS) para medir a qualidade proteica, os lácteos têm provas oficiais e indiscutíveis.
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FERNANDO MELGAÇO
GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA
EM 07/10/2013
Desde meus velhos tempos de Escola de Veterinária, que meus professores já diziam: somente as proteínas de origem animal contêm todos os aminoácidos essenciais ao nosso organismo.
De uns tempos para cá, surgiram as chamadas proteínas de soja, que a propaganda tão bem feita fez com que todos crescem que realmente eram completas.
Ainda bem que, agora a FAO despertou para o problema, criando este novo escore DIAAS, que parece vai resolver parte do problema.
Digo parte, porque acredito que uma indústria tão poderosa como esta das proteínas vegetais, vai continuar lutando para provar o contrário.
De qualquer forma, surge agora o caminho certo.
Atenciosamente,
Fernando Melgaço
De uns tempos para cá, surgiram as chamadas proteínas de soja, que a propaganda tão bem feita fez com que todos crescem que realmente eram completas.
Ainda bem que, agora a FAO despertou para o problema, criando este novo escore DIAAS, que parece vai resolver parte do problema.
Digo parte, porque acredito que uma indústria tão poderosa como esta das proteínas vegetais, vai continuar lutando para provar o contrário.
De qualquer forma, surge agora o caminho certo.
Atenciosamente,
Fernando Melgaço
JULIO CESAR
PESQUISA/ENSINO
EM 06/10/2013
En los actuales momentos el problema de la desnutrición en el mundo es tan grande que NO importa de donde venga la fuente de proteína. Si es de origen animal bienvenido sea ya que seguimos trabajando para que se disponga de proteína de origen animal con calidad y cantidad.