SP: produção de leite caiu 2% ao ano na última década, segundo IEA

A produção de leite em São Paulo diminuiu, em média, 2% ao ano na última década, para 1,9 milhão de toneladas em 2014, aponta estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Dentre as causas para a queda na atividade, o IEA cita a redução do rebanho bovino e das áreas de pastagem, o que dificulta a criação extensiva, feita pela maioria dos produtores.[...]

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A produção de leite em São Paulo diminuiu, em média, 2% ao ano na última década, para 1,9 milhão de toneladas em 2014, aponta estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Dentre as causas para a queda na atividade, o IEA cita a redução do rebanho bovino e das áreas de pastagem, o que dificulta a criação extensiva, feita pela maioria dos produtores.

A instituição estima ainda que o rebanho de bovinos para leite tenha se reduzido ao ritmo de 3,4% ao ano entre 2005 e 2014, para 1,27 milhão de cabeças no ano passado. Já as pastagens tiveram decréscimo médio de 4,3% ao ano na década, com perda de 3,31 milhões de hectares no período. Segundo os analistas do instituto, os números indicam que a atividade leiteira cede hectares para outras atividades, como o plantio da cana-de-açúcar.

O fato de a produção de leite diminuir em ritmo menor do que o do rebanho leiteiro é um indicativo de que a produtividade no estado aumentou. "Aparentemente, os produtores que permaneceram na atividade têm um rendimento maior por animal e os que estão deixando de produzir o fazem principalmente pela demanda por área de outras atividades e pelos altos custos de produção", afirma o IEA, no relatório.

Outra explicação para a atividade ter encolhido na última década é a mudança tecnológica adotada pela indústria com o processo de pasteurização ultra high temperature (UHT), que produz o chamado leite longa vida. A tecnologia permitiu o aumento na vida útil do produto e eliminou a necessidade de refrigeração em postos de distribuição do varejo.

Com isso, a concorrência entre estados produtores aumentou. "A reação no segmento de beneficiamento foi o início de grandes fusões entre laticínios na busca por economia de escala", notam os analistas no estudo.

As informações são do portal G1.
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