Sistema nacional de registro leiteiro fortalecerá o setor no Uruguai

A sinergia entre a Associação Rural do Uruguai (ARU) e o Instituto Nacional para o Melhoramento Leiteiro alcançou um novo instrumento de registro, que ajudará no fortalecimento institucional de todo o setor leiteiro. "Essa é uma Instituição dos produtores, dirigida por produtores e para produtores", disse o presidente do Sistema Nacional [...]

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A sinergia entre a Associação Rural do Uruguai (ARU) e o Instituto Nacional para o Melhoramento Leiteiro alcançou um novo instrumento de registro, que ajudará no fortalecimento institucional de todo o setor leiteiro.

“Essa é uma Instituição dos produtores, dirigida por produtores e para produtores”, disse o presidente do Sistema Nacional de Registro da Produção Leiteira, Juan Ignacio Mangado Cenoz, que considerou que “os produtores de leite precisam de informações para tomar decisões; a informação precisa ser gerada e, para isso, temos que nos integrar ao Melhoramento e Controle Leiteiro Uruguaio (MU)”.

No ato de apresentação, do qual participaram produtores, criadores e autoridades, Ruben Echeverría Núñez disse que os membros da ARU têm a convicção de ter feito o caminho correto na impostergável interação institucional para que o país tenha um sistema nacional único de registro. Ele destacou o nível do setor leiteiro, “que responde ao constante esforço e à visão estratégica de muitas gerações”, lembrando que “nos anos 20, já se encontram registros leiteiros procurando o desenvolvimento genético do rebanho”.

Núnez disse que “quando se diz que a produção primária não agrega valor, a partir desse tipo de ações demonstramos o contrário”. Ele destacou que o melhoramento genético “é uma das formas mais tangíveis e contundentes de agregação de valor a partir da própria produção primária”.

Mangado disse que os produtores associados recebem como ferramenta de registro um programa de computação “com nossa supervisão”. Além disso, recebem informativos que permitem a eles conhecer a situação de seu rebanho com base nos indicadores produtores, reprodutivos e à vaca média nacional. Também recebem informação sobre o potencial genético de seus animais, orientação na seleção de substituições e escolha de touros reprodutores.

Mangado detalhou as metas: fornecer ferramentas de precisão para a seleção e cria de animais mais produtivos e aptos para os sistemas leiteiros nacionais; organizar e coordenar com os produtores do setor a coleta sistemática dos registros, tanto produtivos como reprodutivos, correspondentes a seus animais leiteiros, formando uma base de dados nacional específica; entregar aos produtores leiteiros informações técnicas favoráveis e confiáveis que lhes permitam tomar melhores decisões de manejo em suas empresas leiteiras; fomentar uma estreita vinculação com toda instituição acadêmica de pesquisa cujo propósito se identifique com o progresso do setor leiteiro uruguaio.

O presidente do MU disse que sua criação é a “culminação desse processo exitoso e um início relevante que, sem dúvida, fortalecerá e enriquecerá o setor”.

Hoje, são 350 produtores integrados ao sistema, com 100 mil vacas ativas e 32 empresas independentes da Controladoria Leiteira. Porém, o objetivo do MU é alcançar as 200 mil vacas registradas durante os próximos dois anos, com medição de sólidos em 100% dos animais. “É um desafio que esperamos poder conseguir com o apoio de todos os produtores”, disse Mangado.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint Brasil.
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