Sistema de lavoura, pecuária e floresta beneficiará produção no Tocantins

Com o objetivo de reunir lavoura, pecuária e floresta em uma mesma área, visando aumentar a receita dos agricultores familiares, o governo do Estado está implantando no Tocantins duas Unidades de Referência Técnica (URTs), no Sistema de Produção Agrosilvopastoril. Este sistema consegue ao mesmo tempo conservar os recursos naturais, fixar o homem no campo, aumentar [...]

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Com o objetivo de reunir lavoura, pecuária e floresta em uma mesma área, visando aumentar a receita dos agricultores familiares, o governo do Estado está implantando no Tocantins duas Unidades de Referência Técnica (URTs), no Sistema de Produção Agrosilvopastoril. Este sistema consegue ao mesmo tempo conservar os recursos naturais, fixar o homem no campo, aumentar com sustentabilidade a produtividade agrícola e pecuária, além de promover o reflorestamento. As URTs estão sendo instaladas pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), em parceria com a Embrapa Floresta.

De acordo com o zootecnista do Ruraltins, Hélio de Sousa, uma das Unidades de Referência Técnica (URTs) será implantada no Centro Agrotecnológico de Palmas (Agrotins) e a outra no município de Almas. O objetivo é criar áreas demonstrativas para transferência tecnológica voltada aos agricultores familiares. “Já desenvolvido pelos grandes produtores, queremos divulgar esse sistema para que o pequeno produtor também possa inserir em sua propriedade”, afirmou.

Além de diversificar a produção, agregar valor e da sustentabilidade a propriedade, e gerar renda, o sistema reverte o quadro de degradação, pois copia ao máximo a natureza, preservando árvores, mantendo reservas de floresta nas propriedades, a mata ciliar dos cursos d'água e refloresta. Utilizando este modelo, as árvores e arbustos são associados à agricultura e pecuária numa mesma área simultaneamente. “A integração do gado com a floresta dá conforto térmico aos animais, proporcionando melhor desenvolvimento ao rebanho”, destaca Sousa.

Na formação de florestas serão plantadas espécies nativas, como Ipê, Axixá, Landi e Cedro; e exóticas, como Eucalipto, Teca e Mogno Africano. As espécies terão sua exploração realizada a curto, médio e longo prazo, gerando receita ao agricultor familiar como também o uso na sua propriedade.

Cultivo modelo Santa Fé

O zootecnista conta que o plantio será feito em forma de consórcio no modelo Santa Fé cuja tecnologia permite o uso intensivo de áreas agrícolas na região de Cerrado permitindo o consórcio de grãos, como milho, sorgo e soja, com capim. Após a colheita do grão ao final da safra a produção de capim servirá para alimentar o gado. Outra forma de uso é a dessecação do capim para plantio direto, formando uma palhada espessa sobre o solo que repõe parte dos nutrientes retirados da terra.

As informações são da ATN.
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