Sindilat/RS: setor lácteo cobra apoio na busca por mercados

O desequilíbrio entre a importação e a exportação de produtos lácteos no Brasil, em 2015, tem motivado a indústria do setor a buscar alternativas para sua produção. A principal delas, a abertura de novos mercados, é foco de pressão das entidades do segmento sobre o governo federal. O objetivo, segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado (Sindilat), é incluir o leite e derivados nos acordos comerciais com outras nações, como já ocorre com outros produtos agrícolas.[...]

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O desequilíbrio entre a importação e a exportação de produtos lácteos no Brasil, em 2015, tem motivado a indústria do setor a buscar alternativas para sua produção. A principal delas, a abertura de novos mercados, é foco de pressão das entidades do segmento sobre o governo federal. O objetivo, segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado (Sindilat), é incluir o leite e derivados nos acordos comerciais com outras nações, como já ocorre com outros produtos agrícolas.

“Nossa intenção é que a venda dos produtos lácteos brasileiros seja usada como moeda de troca nesse tipo de acordo comercial, e a própria ministra (da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu) nos sinaliza positivamente no apoio à busca de novos mercados”, comenta o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. Recentemente, o dirigente esteve em comitiva a Brasília pedindo a criação de mecanismos nesse sentido a parlamentares.

A abertura de novos mercados além dos tradicionais, como Venezuela e Angola, poderia amenizar a mudança na balança comercial dos produtos lácteos. Só nos primeiros quatro meses do ano, foram trazidos ao País 40 milhões de quilos de outros países, quase 12 milhões a mais do que em 2014. Em contrapartida, as exportações da indústria brasileira limitaram-se, no mesmo período, a 18 milhões de quilos, uma redução de 42% em relação ao ano passado.

“No último acordo brasileiro, realizado com o México, já poderíamos ter incluído o leite, uma vez que o México não tem produção suficiente para seu consumo interno”, exemplifica o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Um relativo controle da importação no País também é defendido pela entidade, decisão solidificada com o recente fim das cotas de produção de leite na União Europeia, em abril, medida que tende a gerar excedentes no continente.

As informações são do Jornal do Comércio.
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Miguel Ribeiro da Silva
MIGUEL RIBEIRO DA SILVA

SÃO JOSÉ DO CEDRO - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/06/2015

primeiramente conscientizar (botar na cadeia) que leite é alimento, não cobaia para fraudes de alguns gananciosos
Qual a sua dúvida hoje?