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Simental ganha espaço na pecuária leiteira nacional

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/06/2010

2 MIN DE LEITURA

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Em diversas regiões do País, pecuaristas investem na produção comercial de leite com raças não especializadas - ou seja, em vez das tradicionais raças Holandesa, Gir leiteiro ou Girolando-, criadores optam por trabalhar com as de dupla aptidão, que produzem tanto leite quanto carne. É o caso do pecuarista Magim Rodriguez, do município de Amparo/SP, que já criou gado Jersey e Girolando, próprios para leite, mas há cinco anos optou pela raça europeia Simental.

As vantagens, segundo ele, são muitas, a começar pela qualidade do leite, que apresenta 20% a mais de sólidos (gordura) em relação ao produzido pela raça holandesa, o que significa maior valorização do produto no laticínio. "A indústria paga 20% a mais pelo litro", garante Rodriguez.

"O leite do simental vem ganhando espaço por causa dessa qualidade", destaca o pecuarista José Henrique Aleixo, que tem um rebanho de Simental leiteiro no município de Batatais/SP, onde produz diariamente 1.800 litros de leite, com 80 vacas em lactação. Envolvido com a criação da raça há 15 anos, Aleixo passou a focar o trabalho no leite há 8 anos, época em que o abate da raça nos frigoríficos perdeu muito espaço por causa do avanço da Nelore.

Segundo ele, nas competições da Associação Brasileira de Produtores de Leite (ABPL), onde um ranking é elaborado a partir da medição da qualidade do leite produzido por vacas de diversas raças, o Simental tem figurado nas primeiras posições. "Em países como Áustria, Suíça e Alemanha, a produção de queijos é feita exclusivamente com leite de bovinos da raça Simental", informa.

Fora a qualidade do leite, os pecuaristas chamam a atenção para o ganho que podem ter com os machos, o que não acontece nas raças tradicionalmente leiteiras. "Nessas raças, quando nasce um macho o criador tem que vender ainda pequeno. No caso do Simental é possível criá-lo como se fosse um Angus ou um Nelore e, aos 18 meses, tem-se um animal de bom porte, pronto para o abate", explica Rodriguez, frisando a importância desse ganho na planilha de custos de sua propriedade. "Realmente é um animal que tem muita carne. e que ganha peso muito rápido quando confinado", completa Aleixo.

Graças ao trabalho de seleção de matrizes e reprodutores que vem sendo feito por quem se propõe a criar o Simental para a produção de leite, a produtividade dessas vacas vem crescendo substancialmente, e já atinge níveis muito próximos da média obtida pelas raças especializadas. "Quando foram feitas as primeiras crias, as vacas produziam em média 15 litros de leite por dia, hoje, após anos de melhoramento, chegam à média de 30 litros, com algumas novilhas produzindo até 45 litros de leite na primeira cria", explica o veterinário e técnico da Associação Brasileira dos Criadores de gado Simental, Paulo Roberto Tonin.

A matéria é de Leandro Costa, publicada no jornal O Estado de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.

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HENRIQUE COSTA FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/07/2010

Tive o prazer de conhecer e trabalhar com rebanhos de Simental, como os de Magim Rodrigues, José Henrique Aleixo e outros criadores, principalmente no preparo de animais para torneios leiteiros. É admirável o potencial leiteiro de várias novilhas e vacas desses rebanhos, bem como a docilidade e capacidade de conversão desses animais. Também fiquei muito admirado com a competência e união que os criadores têm para movimentar a associação, e desenvolver o trabalho de marketing que toda raça necessita para se desenvolver e se fixar no nosso enorme país, cheio de contrastes, mas de muitas oportunidades.
Gostaria de parabenizar a todos os criadores de Simental pelo excelente trabalho, com votos de muito mais sucesso na divulgação dessa maravilhosa e produtiva raça.
Henrique Costa Filho

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