Setor lácteo debate perfil do consumidor pós-crise

Os impactos da crise no consumo não devem sumir com a retomada da economia. A posição está alicerçada em mudanças concretas vivenciadas pelo consumidor brasileiro nos últimos anos. Segundo o gerente de marketing da Tetra Pak, Luis Eduardo Ramirez, que participou de reunião de associados do Sindilat nesta terça-feira (26/9), o consumidor aprendeu a comprar de uma forma mais inteligente, buscando promoções, transformação bem nítida em todas as classes, incluindo as mais altas. Ele citou que, em tempos de dificuldade, o consumidor migra de produtos premium para os mais básicos, um movimento que não deve ser retomado logo que o poder aquisitivo se elevar.

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Os impactos da crise no consumo não devem sumir com a retomada da economia. A posição está alicerçada em mudanças concretas vivenciadas pelo consumidor brasileiro nos últimos anos. Segundo o gerente de marketing da Tetra Pak, Luis Eduardo Ramirez, que participou de reunião de associados do Sindilat nesta terça-feira (26/9), o consumidor aprendeu a comprar de uma forma mais inteligente, buscando promoções, transformação bem nítida em todas as classes, incluindo as mais altas. Ele citou que, em tempos de dificuldade, o consumidor migra de produtos premium para os mais básicos, um movimento que não deve ser retomado logo que o poder aquisitivo se elevar.

O cenário favorece o que chama de "atacarejo", estabelecimento com venda por quantidade mas mais próximo do consumidor de maior poder aquisitivo. "Nesses canais, o cliente vai menos vezes no mês, mas, quando vai, gasta mais. As classes A e B aprenderam a comprar melhor".

Nas classes mais baixas, tem destaque a busca por embalagens menores como forma de minimizar o desembolso imediato. "Muitas vezes, no longo prazo, esse movimento não é o mais econômico. Mas isso nem sempre é racional". Ainda falou sobre mudanças nos hábitos das famílias, que estão menores, mas vivendo mais. "Precisamos trazer mais valor à produção. Não em preço, mas em relação à percepção do consumidor. Devemos entregar o que o consumidor procura e aquilo pelo que ele está disposto a pagar mais".

Em relação ao mercado lácteo, pontuou que a tendência em volume é positiva, mas cautelosa. A Tetra Pak projeta aumento de 2% no consumo nacional de leite UHT em 2017. Até 2020, a previsão é de um crescimento médio de 1,8% ao ano até 2020.

Na foto: Luis Eduardo Ramirez (Crédito: Carolina Jardine)

Dados Emater

Durante a reunião de associados, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, ainda detalhou estudo divulgado pela Emater sobre o Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no Rio Grande do Sul. O levantamento foi apresentado na Expointer e indica que o Rio Grande do Sul tem 173 mil produtores com média de 349,5 por município. As propriedades têm, em média, 19 hectares.

A Emater ainda indicou atuação de 225 indústrias em solo gaúcho que recebem, juntas, 4,1 bilhões de litros de leite ao ano de uma produção total de 4,47 bilhões de litros no Estado. No encontro, também foram apresentados dados referentes ao Pub do Queijo, realizado na Expointer. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o projeto deu início a uma participação mais efetiva do Sindilat na exposição.

As informações são da Assessoria de Imprensa Sindilat.
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