Na primeira etapa do convênio, serão disponibilizados R$ 11 milhões e na segunda etapa estão previstos mais R$ 8 milhões. Tudo isso possibilitará que os técnicos de campo do Senar trabalhem com pequenos e médios produtores rurais, desde a avaliação econômica das propriedades até a implantação de tecnologias de produção, de acordo com o modelo e o tamanho do negócio.
De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) e do Conselho de Administração do Senar/SC, José Zeferino Pedrozo, o Brasil é líder na utilização de tecnologia agrícola, contudo não totaliza todas às classes produtoras, principalmente, as de menor renda. Por isso, há uma enorme carência de profissionais especializados para disseminar o conhecimento de pesquisas e tecnologias. “A metodologia de assistência técnica gerencial com meritocracia auxiliará aos produtores que não têm acesso à extensão rural e às novas tecnologias, por isso será realizada em grupos e desenvolvida por metas, que devem abranger o aumento da produtividade e renda nas propriedades”, explicou.
A metodologia está fundamentada em cinco etapas que envolvem todo o processo a ser aplicado no desenvolvimento da propriedade rural atendida: diagnóstico produtivo individualizado, planejamento estratégico, adequação tecnológica, capacitação profissional complementar e avaliação sistemática de resultados.
Com a difusão de tecnologias de produção com foco em gerenciamento, será possível alavancar a produtividade de produtores da classe D e E para que alcancem o patamar da classe C. “O Ministério da Agricultura está trabalhando fortemente para que o Brasil seja um grande exportador de produtos lácteos. Com esse convênio, vamos trabalhar não só para aumentar a quantidade, como também a qualidade do leite. Entendemos que isso é possível por meio de assistência técnica, tendo em vista que, na maioria dos casos, a pecuária de leite é desenvolvida por pequenos produtores”, complementou Martins.
Esta é a primeira iniciativa do Senar tendo o Ministério da Agricultura como agente de execução da assistência técnica e gerencial. “Vínhamos construindo os instrumentos da metodologia que agora se concretizar. Por enquanto, a meta inicial ainda é pequena, por trás disso há todo um processo de desenvolvimento de aprendizado até a forma de interação como o nosso técnico de campo. É o primeiro passo para uma grande parceria que, certamente, dará bons frutos”, avaliou o secretário executivo do Senar, Daniel Kluppel Carrara.
Para o coordenador nacional de assistência técnica e gerencial do Senar, Matheus Ferreira Pinto da Silva, o convênio firmado permitirá que a rede seja ampliada, atendendo a expectativa da instituição de alcançar todo o País. “Hoje, foram mais cinco Estados contemplados com a metodologia. A parceria com o Ministério da Agricultura permitirá atender produtores de leite nas suas principais carências técnicas, que muitas vezes limitam o seu crescimento, principalmente, sob o ponto de vista gerencial, pensando, sobretudo, na qualidade do leite produzido”, finalizou.
As informações são da MB Comunicação Empresarial/Organizacional .
