Senado debate alternativas para fortalecer cadeia produtiva do leite
Soluções para melhorar o desempenho dos segmentos que compõem a cadeia produtiva do leite serão debatidas nesta quinta-feira (4/4), às 8h30, em audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do Senado. A reunião foi solicitada pelo presidente da CRA, senador Benedito de Lira (PP-AL), com apoio do vice-presidente, Acir Gurgacz (PDT-RO), e dos senadores Jayme Campos (DEM-MT) e Waldemir Moka (PMDB-MS).
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Atualmente, o principal problema enfrentado pelos produtores é o baixo preço pago pelo leite. Levantamentos demonstram que o custo de produção de cada litro é R$ 1,30. “O que o produtor recebe não cobre os custos de alimentação do gado. Cada litro deveria custar, no mínimo, R$1,50. Um litro de leite vale menos do que uma garrafa de água mineral ou um cafezinho”, revelou o senador Benedito de Lira.
Benedito de Lira acredita que a desoneração de insumos para os pequenos produtores, a abertura de linhas de crédito com juros baixo e o estabelecimento de preços mínimos para o leite podem beneficiar o setor. “Produzir leite neste país é uma luta. Já que o governo faz desoneração para diversos segmentos industriais para a manutenção de empregos, também deveriam existir incentivos para a cadeia leiteira, com especialidade para os pequenos produtores”, ressaltou.
Outra proposta é o aperfeiçoamento genético do rebanho para aumentar a produção e o financiamento para pequenos laticínios a fim de evitar a deterioração do produto. “A Comissão quer saber os projetos do Ministério da Agricultura e da Emater para permitir o acesso de pequenos produtores a essas tecnologias”, explicou.
Foram convidados representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Associação Brasileira dos Produtores de Leite, da Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios, da Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida, do Sindicato Nacional da Indústria da Alimentação Animal, da Embrapa e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
As informações são do Primeira Edição, adaptados pela Equipe MilkPoint.
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GURUPI - TOCANTINS - PRODUÇÃO DE LEITE
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EM 08/04/2013

GOIÂNIA - GOIÁS - PESQUISA/ENSINO
EM 07/04/2013

AUGUSTO PESTANA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 06/04/2013
Um abraço

NOVA OLÍMPIA - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 06/04/2013
REDENÇÃO - PARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 04/04/2013
Gostaria de salientar, que o trabalho de Assistência Técnica para o pequeno produtor de leite, é disponibilizada em todas as regiões do Brasil, tanto a assistência técnica governamental como da iniciativa privada, mas que ambas tem suas limitações na prestação de serviços como:
- Dependência de Convênios do Governo Federal para a prestação de serviços de Assitência Técnica ( tanto empresa pública como privada).Se não houver Convênio Federal, não há praticamente, assitência técnica, pois o Governo Estadual só realiza as despesas de manutenção da Empresa e dos funcionários.
- Dependência das Agências Bancárias para aprovação e liberação dos financiamentos de emprestimos ao produtor em tempo hábil e problemas burocráticos, e muitas vezes o produtor também não está ápto para recebe o créditor.
- Empedimento de financiamento nas linhas de créditos com juros mais baixos como o Mais Alimento, para funcionários públicos que possuem pequenas propriedades rurais que poderiam estar produzindo.
- Dependência dos pequenos produtores pelas indústrias que armazenam leite resfriado, ficando a mercê dos preços estipulados pela indústria.
- Falta de empenho pelos orgãos responsáveis pela organização comunitária para o fortalecimento das formas associativas como Associações e Cooperativas especifas para a atividade leiteira.
SUGESTÕES:
- Maior empenho dos Governos Estaduais e Municipais na Elaboaração de Programas e Projetos para liberação de recursos na área de Assistência Técnica e Fomentos para o produtor de leite.
- Maior agilização na liberação dos financiamentos e uma atenção especial na linha de financiamento de DRS, pouco implementado pelo Banco.
- Liberação de financiamento de juros baixos para funcionários públicos que possuem pequenas propriedades rurais que podem ser implementadas para produção de leite ( liberação do Programa Mais Alimento).
- Continuidade do Programa do MDA com Projetos de Tanques de Resfriamento Comunitários com capacidade de 2.000 litrospara grupos de produtores de leite com mais eficiência e agilidade.
- Criação de Programas Federais , Estaduais e Municipais, para fortalecimento das formas Associativas como Associações e Cooperativas.
- Maior integração entre Pesquisa e Extensão Rural, pois temos excelentes pesquisas na área de produção de leite.
Atualmente nossos produtores estão recebendo o preço de R$: 0,65, e no máximo R$:0,80 Centavos por litro de leite resfriado, incluido pagamento das despesa de manutenção do tanque.
Atenciosamente,
José de Ribamar da Silva Pimentel
RIO BRANCO - ACRE - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 04/04/2013
Tem que investir em capacitação de técnicos e melhores remunerações para esses. E esses técnicos trabalharem com diminuição do custo de produção do litro de leite. O mercado no mundo não vai mudar, ou seja, sempre terá altos de baixos. O produtor bem orientado por um técnico capacitado terá maiores chances de passar por obstáculos que o mercado irá proporcionar.
É de extrema importância frisar que os técnicos são muito mau remunerados. Se avaliarmos a importância que estes tem na produção de alimentos, não só para o Brasil mas também para o mundo, vamos compreender melhor.