SEBRAE: tendências no consumo de lácteos

Se compararmos dados de 2008 com os atuais, verifica-se que o brasileiro, nos últimos anos, adicionou 36 litros ao seu consumo anual de leite. Chegamos a 178 litros ao ano por habitante, totalizando um consumo de mais de 35 mil bilhões de litros em 2014. Apesar desse crescimento de 1/4 na ingestão, a produção ainda está um pouco abaixo da demanda, ou seja, no Brasil, leite é consumido em maior quantidade do que é produzido – situação corrente desde 2009.

Esse aumento registrado em 6 anos pode ser associado a fatores como o aumento da renda per capita e o crescimento da população, além de alterações no comportamento de consumo. Tais alterações servem também para orientar os interessados no mercado lácteo sobre as novas preferências da demanda.

De acordo com o relatório “Consumidor de Produtos Lácteos – Características e comportamento”, do Sistema de Inteligência Setorial do Sebrae, o consumidor hoje se mostra mais exigente – seja na qualidade, certificação ou rastreabilidade, tem maior conscientização socioambiental, priorizando a sustentabilidade e considera a saúde como prioridade nas decisões. Além disso, busca conciliar essas características com praticidade, procurando otimizar o tempo durante seu dia-a-dia.

Por diversos motivos, o comportamento se modificou também em determinadas classes de consumidores, como aqueles com mais de 60 anos e a classe C – que tem então ingerido mais leite do que anteriormente.

O mesmo documento aponta também quatro tendências do mercado de laticínios, sendo essas:

- Alimentos direcionados para crianças;

- Lácteos como fonte de energia;

- Produtos fitness;

- Desenvolvimento de produtos voltados a grupos particulares de consumidores.

As informações são do SEBRAE/SC.
Para acessar o relatório completo, clique aqui.