SC: leite inicia recuperação de preço

Os preços começam lentamente a reagir no mercado primário de produção de leite: os valores de referência para o leite padrão pago pelas indústrias aos produtores rurais, projetados para este mês de fevereiro pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite), apresentam um leve aumento de 0,64%. Os novos valores anunciados ficaram assim: leite padrão R$ 0,7793 o litro; acima do padrão R$ 0,8962 e abaixo do padrão R$ 0,7085.[...]

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Os preços começam lentamente a reagir no mercado primário de produção de leite: os valores de referência para o leite padrão pago pelas indústrias aos produtores rurais, projetados para este mês de fevereiro pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite), apresentam um leve aumento de 0,64%. Os novos valores anunciados ficaram assim: leite padrão R$ 0,7793 o litro; acima do padrão R$ 0,8962 e abaixo do padrão R$ 0,7085.

O presidente do Conseleite e vice-presidente regional da Federação da Agricultura e Pecuária de SC (Faesc) Adelar Maximiliano Zimmer observa que “há um claro viés de alta no mercado que deve se manter nos próximos meses”. O término das férias e o início do ano letivo levarão a um aumento no consumo de lácteos.

Zimmer aponta o caráter cíclico da atividade leiteira e diz que a partir deste mês os preços subirão e melhorarão a remuneração do produtor rural. A tendência é de estabilidade dos preços em fevereiro e início de uma escalada de recuperação em março. O início das aulas nas redes pública e privada de ensino e a proximidade da entressafra farão os preços reagirem.

O dirigente observa que os reajustes nos custos – especialmente o preço da energia elétrica – também contribuem com a necessidade de majoração da produção de leite, “caso contrário a atividade ficaria inviabilizada”.

Embora tenha esses valores como referência negocial, o mercado – como de praxe – está praticando preços levemente superiores, em torno de R$ 0,90/litro. Esses valores ainda não proporcionam lucratividade ao criador com sistema tecnificado de produção (com sala de ordenha e tanque de resfriamento), mas, já atende aqueles com produção a pasto.

Na segunda quinzena de março, o Conselho volta a se reunir para anunciar os números definitivos de fevereiro e a nova projeção mensal.

Criado em 2006, o Conselho Paritário Produtor/Indústria do Estado de Santa Catarina (Conseleite) – é constituído pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios e Derivados de SC (Sindileite). Sua estruturação teve a assessoria da Universidade Federal do Paraná, que ajudou a constituir o Conseleite daquele estado. Há nove anos, a UFPR faz o levantamento e o cálculo dos preços de referência do leite, utilizando metodologia definida e aprovada pelo Conselho.

Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,7 bilhões de litros/ano. Praticamente, todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73,8% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 7,4 milhões de litros/dia. 

As informações são da MB Comunicação.
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vandir regis da silva paiva
VANDIR REGIS DA SILVA PAIVA

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/02/2015

No varejo em Porto Alegre o leite longa vida nos últimos 15 dias subiu em torno de 10 a 21%, como fica o preço a nível de produtor?
Claudecir Martyn
CLAUDECIR MARTYN

XAXIM - SANTA CATARINA

EM 23/02/2015

Hehehehe! tá perto... hoje o Dólar já chegou a R$ 2,90... Março vai estar a R$ 3,00.

Se nada mudar vai fechar 2015 beirando os R$ 4,00. Quem viver verá!
Piratan Araujo Filho
PIRATAN ARAUJO FILHO

ÁGUA DOCE - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/02/2015

Não ta morto quem peleia !!! Vamos receber R$ 1,00 o litro quando o dólar chegar a R$ 3,00!!!
Fernando Rodrigues Pinto
FERNANDO RODRIGUES PINTO

IPORÁ - GOIÁS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 21/02/2015

O que percebemos,  como produtores é um descaso total com a classe produtora.

O leite importado é moeda de barganha nas exportações de veículos, eletrodomésticos e outros, principalmente no mercosul. Sem a mínima consideração com o produtor nacional.

Esperamos que:

1°- Com a alta do leite pó mundial e valorização do dólar ou melhor desvalorização do real essa importação seja impossibilitada.

2° Exista um mínimo de marketing do leite e derivados,  pois na mídia o que se vê é de refrigerante,  cervejas e sucos artificiais. Estimulando consumo do que realmente é benéfico.

3°- Monstra de vez à alguns nutricionistas céticos com trabalhos que o leite não é o problema  colocado por muitos,  e sim um alimento nobre que é produzido com o principal consumidores as crianças e idosos, ou seja, com uma responsável e árdua e diária de trabalho.  
Qual a sua dúvida hoje?