SC: custo com energia elétrica no campo sobe 50% em um ano e preocupa produtores

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) está preocupada com a inflação de custos na produção agropecuária catarinense. Um dos insumos essenciais, a energia elétrica, aumentou 50% em apenas um ano. Necessária em todas as cadeias produtivas, a energia elétrica é particularmente importante na cadeia do leite, nas etapas do campo e da indústria.

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A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) está preocupada com a inflação de custos na produção agropecuária catarinense. Um dos insumos essenciais, a energia elétrica, aumentou 50% em apenas um ano. Necessária em todas as cadeias produtivas, a energia elétrica é particularmente importante na cadeia do leite, nas etapas do campo e da indústria. Nos estabelecimentos rurais é necessária para a ordenha mecânica dos animais, preparo da alimentação do rebanho por meio das “picadeiras” e resfriamento do leite, entre outras atividades.

Em razão de sua importância operacional, inclusive a iluminação dos ambientes, a variação de tarifa merece atenção nos custos de consumo. O valor médio nacional no ano passado foi de R$ 0,3317/kWh. Isso representa alta de 50% se comparado ao mesmo período de 2014.

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, cita dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da ESALQ/USP para realçar que o gasto com o grupo energia elétrica e combustível representou 3,2% dos custos operacionais efetivos (COE) no mês de setembro, considerando-se a média ponderada dos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA.

Em 2014, a média nacional do preço da energia elétrica da classe de consumo Rural (considerando-se os dados da ANEEL das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte) também dobrou no correr do ano, fechando na média de R$ 0,1928/kWh. A região Sul do País apontou a maior alta do ano, de 41,36%, e a região Norte a menor elevação, de 20,78%.

A estiagem que atingiu grande parte do Brasil, desde meados de 2014, reduziu consideravelmente a oferta de energia elétrica, uma vez que o País depende da gestão dos estoques de água nos seus reservatórios para atender a demanda interna. Com isso, foram acionadas as usinas termoelétricas, que levaram ao reajuste nas tarifas.

Pedrozo acrescenta que o encarecimento dos combustíveis, defensivos e fertilizantes também afetou a competitividade da atividade agrícola e pecuária.

As informações são do http://economiasc.com.br.
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