SC: cinco municípios querem erradicar completamente a brucelose e a tuberculose em bovinos

Cinco municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina podem ser os primeiros do Brasil a terem todas as propriedades certificadas como livres de brucelose e tuberculose bovina. Um programa para erradicar essas doenças está sendo implantado pela Secretaria de Estado da Agricultura em parceria com a Faculdades de Itapiranga, Cidasc e as prefeituras de Itapiranga, São João do Oeste, Iporã do Oeste, Tunápolis e Santa Helena.

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Cinco municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina podem ser os primeiros do Brasil a terem todas as propriedades certificadas como livres de brucelose e tuberculose bovina. Um programa para erradicar essas doenças está sendo implantado pela Secretaria de Estado da Agricultura em parceria com a Faculdades de Itapiranga, Cidasc e as prefeituras de Itapiranga, São João do Oeste, Iporã do Oeste, Tunápolis e Santa Helena.

Nessa região existem 5,7 mil agricultores familiares, um rebanho de 120 mil bovinos e produção de 16 milhões de litros por mês. O projeto vai rastrear o rebanho bovino, sacrificar os animais doentes e indenizar os produtores pelo Fundo Estadual de Sanidade Animal.

De acordo com o secretário de Agricultura, Moacir Sopelsa, o projeto é um avanço no programa que já vem sendo realizado pelo estado desde 2004, que conseguiu reduzir a incidência para menos de 0,2% do rebanho, que é 4,2 milhões de cabeças. Nesse período foram eliminados 17 mil bovinos de 3.350 propriedades, com indenizações de R$ 25,2 milhões.

O secretário apenas ponderou que, no momento, o fundo não tem recursos para novas indenizações, o que pode atrasar o projeto no Extremo Oeste. O fundo é composto por recursos como as taxas de guias de trânsito animal ou então verbas do tesouro do estado.

O presidente da Cidasc, Enori Barbieri, disse que a tuberculose é difícil de erradicar mas que a brucelose é possível erradicar em cinco anos. Isso possibilitaria a exportação de leite e derivados, como iogurte, para mercados mais exigentes e que pagam melhor. 

As informações são do Diário Catarinense.
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