SC: assistência técnica e gerencial atende propriedades com foco na pecuária de leite

Técnicos da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/SC) que trabalham com foco na bovinocultura de leite reuniram-se para debater as ações da metodologia e apresentar os resultados alcançados até o momento com as propriedades visitadas. O encontro foi coordenado pelo superintendente do SENAR/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, e o coordenador do programa no estado, Olices Osmar Santini.

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Técnicos da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/SC) que trabalham com foco na bovinocultura de leite reuniram-se para debater as ações da metodologia e apresentar os resultados alcançados até o momento com as propriedades visitadas. O encontro foi coordenado pelo superintendente do SENAR/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, e o coordenador do programa no estado, Olices Osmar Santini.

“Temos em Santa Catarina 33 turmas de técnicos da ATeG em pecuária de leite, cada profissional atende 25 propriedades e até o momento já são 1049 propriedades cadastradas no software do programa. Uma vez por mês os técnicos visitam os produtores com foco na transmissão de conhecimentos relacionados à gestão da empresa rural e técnicas de manejo voltadas à atividade leiteira”, explicou o coordenador do programa no SENAR/SC, Olices Osmar Santini.

A ATeG tem como objetivo proporcionar aumento da produção, evolução na produtividade e do nível de gestão, além do incremento da renda líquida em propriedades rurais de Santa Catarina. As visitas iniciaram há cerca de cinco meses e ocorrerão pelo período de dois anos.

Os técnicos de campo repassam aos produtores as metodologias sobre cálculo de custos de produção, indicadores da propriedade e, principalmente, análise de dados para o planejamento estratégico conforme os pontos fortes e fracos de cada propriedade. Com base no levantamento dos dados é elaborado um planejamento individual em cada propriedade nas quais serão elencadas ações de melhorias. Todos os dados são lançados no software utilizado nacionalmente e que abriga informações completas de propriedades de todo o País.

Zanluchi destacou que Santa Catarina é exemplo nacional na atuação do programa. “Estamos com um grande número de propriedades atendidas e já temos bons resultados. Ainda que preliminarmente, podemos ver o quão positiva a assistência técnica e gerencial está sendo para a sustentabilidade das propriedades no Estado. Ficamos imensamente satisfeitos em ver os frutos que estão sendo colhidos e, sem dúvidas, os maiores beneficiados disso são os produtores que ganham em qualidade de vida, produtividade e, consequentemente, rentabilidade”.

Resultado na prática 

O técnico Diego Bergamin atende 25 propriedades do município de Ipumirim. Em apenas cinco meses de trabalho os resultados positivos já começam a ser vistos. Segundo ele, a principal dificuldade da maioria das propriedades está na criação de bezerras. “Muitos produtores não se atentam à importância da reposição do rebanho por meio das bezerras que, se bem criadas, podem substituir as vacas mães. A partir das visitas comecei a fazer o acompanhamento mensal do ganho de peso das bezerras por uma tabela padrão. Nos animais que não têm esse aumento do peso verificamos o porquê isso está ocorrendo e quais são as atitudes corretas para reverter essa situação e tornar o animal produtivo”, salientou.

Entre os bons exemplos, Bergamin citou uma propriedade em que houve um aumento no número de vacas prenhas e da produção de leite. “Antes, das onze vacas que o produtor possuía, apenas quatro estavam prenhas e a média era de nove litros por dia. Cinco meses depois ele está com nove vacas prenhas e a produção subiu para 15 litros de leite. Apesar de enfrentar bastante dificuldades financeiras o produtor quer melhorar e está seguindo as orientações repassadas e os reflexos positivos estão sendo acompanhados”, finalizou.

As informações são da Assessoria de Comunicação do SENAR-SC.
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Felix Alle Junior
FELIX ALLE JUNIOR

MONTE APRAZÍVEL - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/02/2017

Por favor gostaria de saber se posso utilizar a serragem de madeira para fazer a recomposição a cada 15 dias ou precisa ser a casca de amendoim  ?

A secagem não vai me trazer problemas respiratórios  por ser muito fina ? Pó ?

Obrigado.
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