SanCor pede ajuda financeira ao governo argentino; demanda é negada

O presidente teria dito a eles que não entendia, como depois de vender parte de uma das suas linhas de produtos e passar por dificuldades financeiras, mesmo assim eles teriam aprovado uma paridade com a união que envolve um aumento de 40% nos salários - complicando o resto da indústria. Macri também lembrou que já havia emprestado a eles 250 milhões de pesos (US$ 16,2 milhões).

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Sancor A reunião dos diretores da companhia argentina de lácteos SanCor com o presidente Macri foi na Casa Rosada, há duas semanas. Lá, a empresa teria apresentado um plano de reestruturação e um pedido de ajuda financeira de 4 bilhões de pesos (US$ 259 milhões).

O presidente teria dito a eles que não entendia, como depois de vender parte de uma das suas linhas de produtos e passar por dificuldades financeiras, mesmo assim eles teriam aprovado uma paridade com a união que envolve um aumento de 40% nos salários - complicando o resto da indústria. Macri também lembrou que já havia emprestado a eles 250 milhões de pesos (US$ 16,2 milhões).

No último sábado, em Mendoza, o ministro de agroindústria, Ricardo Buryaile, foi contundente quando questionado: "A SanCor vendeu uma das linhas mais importantes que tinha e deve reestruturar sua dívida. Em 2016, demos uma ajuda financeira de mais de 250 milhões de pesos (US$ 16,2 milhões) e eles validaram aumentos salariais com pautas que não podem ser usadas por uma empresa em sua situação. Nós não vamos ajudar financeiramente. Mas vamos sentar com eles para ajudar na reabertura. A Sancor nos preocupa muito, pois gera muitos empregos”. A cooperativa emprega um total de 3.987 pessoas com um salário médio de 40.000 pesos (US$ 2.590,92).

Os 250 milhões de pesos (US$ 16,2 milhões) que o governo forneceu a SanCor ocorreu por meio de um empréstimo concedido a partir da apresentação de um plano de negócios pela empresa. Agora, a companhia de Santa Fe e Córdoba negocia um outro empréstimo, de 450 milhões de pesos (US$ 29 milhões) com vários bancos para enfrentar a crise sem contribuições estatais.

A Sancor atribuiu sua situação ao estado geral do setor. A La Serenísima fechou uma fábrica em Rufino, Santa Fé, que estava processando menos leite do que o necessário para justificar a operação. A produção de leite caiu 10% no ano passado e até agora em 2017, devido às inundações na principal bacia leiteira, caiu 20%.

No ano passado, a SanCor teve perdas de 2,400 bilhões (US$ 155,45 milhões), relacionadas em parte à queda nas exportações para a Venezuela e o atraso nos pagamentos de Caracas, mas teve um alívio ao vender parte de sua operação de iogurtes, pudins e cremes ao grupo Vicentín, US$ 100 milhões.

Símbolo do cooperativismo, há críticas à gestão da SanCor, mas para o especialista Alejandro Maurino, CEO do Lechería Latina, "haverá SanCor por muitos anos mais, mas não como a conhecemos."

Em 07/03/17 – 1 Peso Argentino = US$ 0,06477
15,4386 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)


As informações são do Clarín, traduzidas pela Equipe MilkPoint. 

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