Cálculos do Valor Data com base nas médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de entrega mostram que, no mercado de soja - carro-chefe do agronegócio brasileiro -, a queda do mês passado foi de 5,48%. Em relação à média de dezembro, o valor é 8,43% menor, e na comparação com agosto de 2016, há retração de 4,64%.
No caso do milho, a baixa sobre o mês anterior foi de 5,7%, mas em relação a dezembro e a agosto de 2016 as variações são positivas - 2,9% e 10,33%, respectivamente. O Brasil lidera as exportações globais de soja, e é o segundo no ranking do milho.
Na comparação com agosto de 2012, por exemplo, nos três casos (soja, milho e trigo) os atuais patamares de negociação são cerca de 50% menores - eram tempos, contudo, em que a demanda ainda crescia em velocidade maior que a oferta. Os últimos movimentos dos fundos especulativos que atuam em Chicago indicaram aumento nas apostas de baixa.
Na bolsa de Nova York, as principais "soft commodities" variaram menos, e todas (açúcar, café, cacau, suco e algodão) fecharam agosto com quedas tanto em relação às médias de dezembro quanto sobre as de agosto do ano passado.
As informações são do jornal Valor Econômico, resumidas pela Equipe MilkPoint.