Rússia e China restringem compra de laticínios da Nova Zelândia

Os governos da Rússia e da China anunciaram neste domingo (4) restrições à importação de laticínios da neozelandesa Fonterra em meio a temores em relação à presença de uma bactéria que provoca botulismo. (Veja matéria relacionada)

De acordo com a agência de notícias RIA Novosti, o órgão regulador russo Rospotrebnadzor divulgou nota informando sobre o início do recolhimento dos produtos da Fonterra e recomendou aos consumidores do país que não os comprem.

Na China houve a suspensão da importação de produtos que contenham soro de leite em pó. A decisão foi tomada depois de testes terem revelado a presença da bactéria em um soro de leite desidratado usado em diversos produtos da Fonterra, maior produtora mundial de laticínios, inclusive no leite em pó para bebês.

No sábado (3), a Fonterra revelou a existência de um "problema de qualidade" com a proteína desidratada usada na produção de três lotes em uma unidade de processamento em maio de 2013. Os lotes contaminados totalizam 38 toneladas do ingrediente. Segundo o governo da Nova Zelândia, os produtos contaminados foram exportados para Arábia Saudita, Austrália, China, Malásia, Tailândia e Vietnã. 

Segundo a Fonterra, nenhum dos produtos oferecidos pela cooperativa na plataforma de comércio internacional de lácteos Global Dairy Trade foi alvo das suspensões.

As informações são do Estadão Conteúdo, Dow Jones Newswires e da Global Dairy Trade resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.