Rússia deverá estender embargo a importações de alimentos da UE

A Rússia deverá estender seu embargo às importações de alimentos da União Europeia (UE) além da data de 7 de agosto, que tinha sido determinada como limite, à medida que a UE deverá continuar com suas sanções contra produtos russos. Em agosto de 2014, o primeiro ministro russo, Dmitry Medvedev, anunciou um embargo completo às importações da UE, Estados Unidos, Austrália, Canadá e Noruega, em resposta às sanções contra a Rússia, que foram usadas como influência no conflito na Ucrânia[...]

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A Rússia deverá estender seu embargo às importações de alimentos da União Europeia (UE) além da data de 7 de agosto, que tinha sido determinada como limite, à medida que a UE deverá continuar com suas sanções contra produtos russos.

Em agosto de 2014, o primeiro ministro russo, Dmitry Medvedev, anunciou um embargo completo às importações de carne bovina, suína, frutas, frango, queijos e leite da UE, Estados Unidos, Austrália, Canadá e Noruega, em resposta às sanções contra a Rússia, que foram usadas como influência no conflito na Ucrânia.

As sanções russas foram colocadas em prática por um período inicial de um ano, mas com a aproximação da data de vencimento, em 7 de agosto, parece improvável que a Rússia retire o embargo enquanto as sanções europeias continuarem.

“Não estamos atualmente considerando cancelar o embargo”, disse o vice-primeiro ministro, Arkady Dvorkovich.

Na segunda-feira passada, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse que a continuidade das sanções da UE contra a Rússia estava relacionada ao protocolo de Minks, no qual um cessar-fogo na Ucrânia foi acordado a partir de 15 de fevereiro. A UE disse que as violações do acordo continuaram desde então, embora o presidente russo, Vladimir Putin, tenha negado o envolvimento de tropas russas.

Em seu pronunciamento anual televisionado no começo desse mês, Putin disse que era “inútil e sem sentido colocar pressão sobre a Rússia” usando sanções, mas acrescentou que a situação tem levado o país a aumentar sua produção agrícola e reduzir sua dependência das importações. “Precisamos usar a atual situação para alcançar novos níveis de desenvolvimento”, disse ele.

Ao mesmo tempo, as sanções exacerbaram a inflação de alimentos na Rússia – em conjunto com a queda de 40% no valor do rublo contra o dólar no ano passado – e essa deverá alcançar 21,6% com relação ao ano anterior em 2015, de acordo com um relatório do VTB Capital.
O relatório também informa que a família russa deverá gastar mais da metade de seu orçamento em alimentos nesse outono.

A Rússia é o segundo maior mercado da Europa para exportações de alimentos e bebidas. As exportações de alimentos e matéria-prima para a Rússia tiveram o valor US$ 13,6 bilhões em 2013, após vários anos de crescimento de duplo dígito.

A reportagem é do Dairy Reporter, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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