RS: seminário discute rumos da produção leiteira

Segundo Guerra, o seminário promoveu também uma discussão com o público participante e profissionais da área sobre os benefícios do leite não só como alimento, mas como uso medicinal. "É importante frisar que atualmente a indústria láctea oferece produtos de acordo com a demanda do público consumidor", ressalta o presidente do Sindilat, salientando ainda que várias ações foram realizadas pelas indústrias e laboratórios no sentido de se equiparem ainda mais para ter a rastreabilidade total da produção leiteira gaúcha.

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Discutir a conjuntura atual da cadeia do leite no Rio Grande do Sul foi o objetivo do encontro promovido e coordenado na 9ª Fenii pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat) com o apoio da Farsul, Fetag, Emater, Unijui, Fundesa e Lactalis. 

O presidente Alexandre Guerra destacou em entrevista ao GrupoJM que o evento foi importante ao colocar em discussão a situação láctea no Estado. "A atividade desenvolvida em Ijuí serviu para debater o tema e elucidar dúvidas visando derrubar as barreiras criadas em cima do leite, a partir de fatos ocorridos há alguns meses", disse.

Segundo Guerra, o seminário promoveu também uma discussão com o público participante e profissionais da área sobre os benefícios do leite não só como alimento, mas como uso medicinal. "É importante frisar que atualmente a indústria láctea oferece produtos de acordo com a demanda do público consumidor", ressalta o presidente do Sindilat, salientando ainda que várias ações foram realizadas pelas indústrias e laboratórios no sentido de se equiparem ainda mais para ter a rastreabilidade total da produção leiteira gaúcha. 

O encontro falou ainda sobre a Lei do leite (14.835/16), criada para dar mais segurança para a indústria e o consumidor, fazendo com que, o segmento não ficasse mais refém, por exemplo, do transporte, setor que originou muitos problemas à cadeia leiteira estadual.

Conforme Guerra a intenção do Sindilat com os debates que vem sendo realizados, é ter o reconhecimento a nível nacional da qualidade do leite produzido no Estado. No Rio Grande do Sul cerca de 90 mil famílias atuam na atividade leiteira produzindo por dia cerca de 12 milhões de litros de leite. "Hoje representamos 13% da produção no Brasil e fizemos mais de 40% dos testes de nível nacional em laboratórios oficiais o que significa que o produto oriundo do leite gaúcho é controlado e altamente seguro", concluiu Alexandre Guerra. 

O diretor técnico do Sindilat Darlan Palharini que também participou do encontro referiu a importância de se discutir a competitividade no setor. Segundo ele, o debate precisa iniciar pela logística enfatizando que este setor, além de onerar os custos para o produtor já causou outros problemas de ordem qualitativa à produção. Palharini salientou ainda que o fomento ao trabalho integrado entre produtor e indústria leiteira é fundamental para melhorar a produção e também a renda no campo.

As informações são do Jornal da Manhã/Ijuí.
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