RS: Piá sem medo dos grandes
Líder de mercado nos segmentos de produtos fermentados e bebidas lácteas, a Piá faturou R$ 663 milhões em 2014 e projeta crescer ao menos 15% neste ano marcado pela crise. É um desafio, admite o presidente da cooperativa, Gilberto Kny. Pondera que não se trata de ignorar o cenário difícil, mas de não se retrair frente ao quadro: "Em época de fragilização da economia, em vez de recuar, precisamos progredir ainda com mais força, criando oportunidades".[...]
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LOGÍSTICA COMPLEXA
Uma das estratégias da Piá para crescer é aumentar sua presença em São Paulo. A marca estreou nesse mercado no ano passado e quer mais. Como vende produtos que exigem refrigeração, tem uma dificuldade logística extra. "Da produção até o cliente, não pode passar mais de cinco dias, são produtos com vida útil de 45 a 70 dias. Nos últimos anos, investimos muito em câmaras frias", relata Kny.
TECNOLOGIA À MESA
Uma das apostas recentes da Piá são produtos sem lactose, para pessoas com intolerância. Kny explica que nada é retirado do leite. A tecnologia permite fazer, na indústria, o que um organismo saudável faria: separar a glicose da galactose e mantê-las, desdobradas, no produto. "Isso dá um novo alento ao consumidor de laticínios. Vamos oferecer uma linha completa, de leite pasteurizado, iogurte e até nata até o final do ano".
A OUTRA CRISE
A projeção de forte crescimento é um desafio extra para quem tem outra crise para administrar, além da econômica. Há mais de um ano marcado por operações que expuseram fraudes no mercado de lácteos, garantir qualidade é crucial para manter o mercado. Segundo Kny, ajuda o fato de os produtores associados serem os donos da Piá. "Fazemos 100 mil exames de laboratório por mês antes de todas as atividades industriais".
NOVIDADES DE ROTINA
O segmento de iogurtes e bebidas lácteas é conhecido por ser o que mais lança produtos no mundo, observa Tiago Haugg, gerente de marketing da Piá. No ano passado, foram 30 produtos novos. Neste, serão mais 22. "Fazemos gestão do mix. Às vezes substituímos produtos, mas o consumidor espera novidades, e temos de atender a essa expectativa", explica Tiago.
As informações são do Jornal Zero Hora.
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