Os encontros começaram dia 13 com um representante do Sarle, o maior laboratório do RS, em Passo Fundo. Na quinta-feira, será a vez do Alac, de Garibaldi, e da Univates, em Lajeado. O coordenador do Sarle, Carlos Bondan, confirma que a falta de padronização é uma dor de cabeça à indústria. ‘A Rede Brasileira de Qualidade do Leite, coordenada pelo Mapa, está debruçada na construção de curva única, mas depende que os laboratórios forneçam as amostras necessárias’, explica Bondan. Alguns estabelecimentos não enviaram o material, o que torna incerta a definição de prazo de conclusão.
Outra reclamação é quanto ao pequeno número de laboratórios credenciados, fato já mencionado como uma das principais deficiências pelo superintendente do Mapa/RS, Francisco Signor. Contudo, na avaliação de Bondan, o problema não está na quantidade, mas na qualidade. ‘Menos de 10% das amostras que saem das propriedades que abastecem as indústrias com Cispoa (selo estadual) e Sim (selo municipal) são enviadas para os laboratórios. Segundo ele, a IN 62 determina que toda a amostra seja testada.
Conforme o secretário adjunto da Seapa, Cláudio Fioreze, o Estado exerce função de auditoria. Estar presente nas plataformas de forma integral só depois do concurso previsto para setembro.
As informações são do Correio do Povo, adaptadas pela equipe MilkPoint.
