RS: governo busca padronizar e reduzir a informalidade dos produtores de queijos

Para buscar a padronização e tirar da informalidade mais de 8 mil produtores, a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul firmou protocolo de intenções com entidades do setor para fazer uma radiografia da elaboração do queijo colonial no Estado, durante a Expoleite Fenasul. O documento foi assinado pela Seapi, Fepagro, Emater, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Ulbra, Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade Federal de Santa Maria.

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Para buscar a padronização e tirar da informalidade mais de 8 mil produtores, a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul firmou protocolo de intenções com entidades do setor para fazer uma radiografia da elaboração do queijo colonial no Estado, durante a Expoleite Fenasul. O documento foi assinado pela Seapi, Fepagro, Emater, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Ulbra, Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade Federal de Santa Maria.

O coordenador da Câmara Setorial do Leite, Danilo Cavalcanti Gomes, explica que a intenção é apurar por amostragem de que formas os queijos coloniais são fabricados hoje. Segundo Gomes, não se trata de buscar uma receita para ser aplicada no Estado, mas sim, de definir uma padronização da produção, desde o tipo de coalho a ser usado, o tempo de maturação e as "olhaduras" (os furinhos que alguns queijos têm). "A fabricação hoje se dá de forma empírica, por um número enorme de produtores. O que nós queremos é que esse produtor se legalize e possa vender em condições sanitárias adequadas, mas preservando a identidade colonial", explica.

O diretor técnico da Emater, Lino Moura, disse que a iniciativa deve ser comemorada, pois vai possibilitar abertura de mercado para o setor, além do reconhecimento do produto. A mesma expectativa é compartilhada pelo presidente da Fepagro, Adoralvo Schio. "A Fepagro se orgulha de fazer parte de um projeto como este, pois cria um mecanismo de diferenciação do produto, o que aumenta as perspectivas de quem produz", diz.

A pesquisa aplicará um questionário para obter informações sobre a descrição de estruturação, ingredientes e processos de fabricação do queijo, formas de comercialização e importância econômica para as famílias. Da mesma forma, será estudada a contextualização histórica da fabricação em cada propriedade, para saber como os agricultores aprenderam a elaborar o produto e com quem.

As informações são do Correio do Povo.
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