RS: falências afetam negociação com cadeia produtiva do leite

Os constantes problemas que afetam a cadeia leiteira no Rio Grande do Sul incrementam a preocupação dos produtores quanto à produção e o recebimento em atraso de dinheiro pela entrega do alimento. Uma das situações enfrentadas é com grandes empresas do Estado que decretaram falência. O caso mais recente é da Santa Rita, sediada no município de Estrela, que informou falência.[...]

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Os constantes problemas que afetam a cadeia leiteira no Rio Grande do Sul incrementam a preocupação dos produtores quanto à produção e o recebimento em atraso de dinheiro pela entrega do alimento. Uma das situações enfrentadas é com grandes empresas do Estado que decretaram falência. O caso mais recente é da Santa Rita, sediada no município de Estrela, que informou falência.

O problema é que a Santa Rita havia arrendado a Latvida, que já estava em recuperação judicial por crise financeira. A expectativa era de que a Santa Rita pagasse os agricultores da região de Ijuí que tinham entregue leite para a Latvida. No entanto, agora a situação volta à “estaca zero”, ou seja, a Latvida deverá procurar outro arrendatário.

Somente para produtores de Ijuí, Coronel Barros, Ajuricaba e Augusto Pestana a Latvida deve em torno de R$1,2 milhões de reais. Conforme aprovado em assembleia de credores, a empresa deve pagar metade desse montante em 10 anos, com dois de carência. A primeira parcela precisa ser quitada no ano que vem. Durante acordo, os credores perdoaram metade da dívida da Latvida.

A empresa Santa Rita tem débito com agricultores da região de Santa Rosa. O advogado do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí, Mirko Frantz, que acompanha a tramitação desses processos, ressalta que outro problema é com a Promilk. A empresa, também falida, está em recuperação judicial, no entanto ainda não houve assembleia de credores para acertar a forma de pagamento do leite atrasado aos produtores.

A Promilk propõe a quitação da mesma forma que o acertado com a Latvida. Para agricultores de Ijuí, Bozano e Coronel Barros a Promilk deve, também, em torno de R$1.2 milhões de reais. Não bastasse isso, em Ijuí produtores aguardam pagamento atrasado do leite por parte da cooperativa Cooperlei. O problema é que a Cooperlei repassou os carregamentos para Latvida, Rei do Sul e Prolat, todas com problemas financeiros, e não recebeu o dinheiro, consequentemente não consegue pagar os associados. A Cooperlei deve em torno de R$ 500 mil reais dos últimos três a quatro meses, principalmente para agricultores do distrito de Chorão.

A matéria é da Rádio Progresso de Ijuí.
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