RS: Desafio de dobrar a produção do leite em dez anos é tema do IX Fórum Estadual do Leite

Ao participar do IX Fórum Estadual do Leite, realizado na tarde desta quarta-feira (6), na Expodireto 2013, em Não-Me-Toque, o secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, falou do desafio proposto pela Câmara Setorial, em seu planejamento estratégico, de dobrar nos próximos dez anos a produção gaúcha, hoje estimada em cerca de 10 milhões de litros/dia. Também abordou as iniciativas do Governo do Estado que contribuem para que este objetivo venha a ser atingido.

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Ao participar do IX Fórum Estadual do Leite, realizado na tarde desta quarta-feira (6), na Expodireto 2013, em Não-Me-Toque, o secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, falou do desafio proposto pela Câmara Setorial, em seu planejamento estratégico, de dobrar nos próximos dez anos a produção gaúcha, hoje estimada em cerca de 10 milhões de litros/dia. Também abordou as iniciativas do Governo do Estado que contribuem para que este objetivo venha a ser atingido.

Falando para um público de aproximadamente 200 pessoas, o secretário disse que este era um tema que deveria ser debatido em todos os encontros que reunissem produtores, empresas e Governo discutindo questões relacionadas com a agropecuária. No seu entendimento a prioridade se estabelece porque a produção leiteira é a atividade mais capitalizada do Rio Grande do Sul, tendo em vista que pelo menos 121 mil propriedades produzem para os laticínios e mais outras milhares produzem para a subsistência.

Mainardi falou do Mais Leite de Qualidade, programa lançado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, que procura estimular, através de subvenções que devem chegar a R$ 78 milhões, a adoção de resfriadores de expansão e ordenhadeiras por cerca de 44 mil produtores. "Estes equipamentos possibilitam atingir um produto valorizado pela indústria, o que assegura uma melhor remuneração ao produtor, além de estimular o aumento da produção", explicou.

Também destacou o Programa de Desenvolvimento do Leite, que contará com instrumentos como o FundoLeite e o Instituto do Leite, essenciais para gerar políticas e assegurar recursos para investimento no setor. "Temos um espaço fantástico para avançar nesta área e nos capacitar a atender a demanda mundial que deverá aumentar consideravelmente", disse Mainardi.

O presidente da Cotrijal, Nei Mânica, afirmou que o Governo do Estado demonstra o quanto é importante o setor primário, especialmente leiteiro. "Com mais produtividade, vamos aumentar a nossa receita", assinalou Mânica, que aproveitou, ainda, para dizer que esta cadeia produtiva precisa ter uma gestão profissionalizada para obter maior rentabilidade.

Para o presidente da Cooperativa Central Gaúcha de Leite (CCGL), Caio Viana, o momento é "de reflexão e de busca de caminhos para que a cadeia do leite atinja o que esta reservado para ela aqui no Estado".

A matéria é do Governo do Estado do RS, adaptada pela Equipe MilkPoint
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Carlos Roberto Conti Naumann
CARLOS ROBERTO CONTI NAUMANN

CURITIBA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/03/2013

Fazer com que as pequenas e médias propriedades tenham renda é fundamental para a permanência do homem no campo.Fala-se tanto em politica de governo,mas não se vê muita coisa neste sentido.O Governo tem dado as prefeituras patrulhas agrícolas,existe programas de distribuição de calcário,Mas para dobrar a produção de leite, necessitamos saber se o consumo é diretamente proporcional a oferta.Só merenda escolar não resolve!E a comida para o rebanho como vamos resolver esse problema?As industrias estão preparadas para atender essa demanda?Para o consumidor ótimo super oferta de leite e o consumo reprimido e o preço para onde vai?
Paulo R. F. Mühlbach
PAULO R. F. MÜHLBACH

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/03/2013

Se fosse necessário  a Região Sul poderia abastecer a demanda de leite de todo o País.

A pequena e a média propriedade, em maior número na estrutura fundiária, dispõem de solo, clima, potencial de produção forrageira de alta qualidade, grãos e subprodutos, genética de rebanho, mão de obra  e indústria de equipamentos suficientes para tal. O que ainda falta é a devida assistência técnica.
Qual a sua dúvida hoje?