RS defenderá limite de CCS em reunião da Aliança Láctea
Lideranças do setor laticinistas gaúcho estiveram reunidas na tarde desta quarta-feira (29/03) para alinhar a pauta que será levada à reunião da Aliança Láctea no encontro do próximo dia 10 de abril em Florianópolis (SC). Segundo o presidente da Aliança Láctea, Jorge Rodrigues, o Rio Grande do Sul pretende defender que o limite máximo para Contagem de Células Somáticas (CCS) no leite fique em 750 mil células/ml, mesmo parâmetro utilizado hoje nos Estados Unidos.
Lideranças do setor laticinistas gaúcho estiveram reunidas na tarde desta quarta-feira (29/03) para alinhar a pauta que será levada à reunião da Aliança Láctea no encontro do próximo dia 10 de abril em Florianópolis (SC). Segundo o presidente da Aliança Láctea, Jorge Rodrigues, o Rio Grande do Sul pretende defender que o limite máximo para Contagem de Células Somáticas (CCS) no leite fique em 750 mil células/ml, mesmo parâmetro utilizado hoje nos Estados Unidos.
A legislação brasileira é mais rigorosa e prevê máximo de 500 mil CCS. A posição, já encaminhada em ofício ao Ministério da Agricultura, é, segundo o grupo, suficiente para assegurar a qualidade do produto. "Precisamos de uma norma que nos dê espaço para trabalhar os padrões de qualidade", frisou Rodrigues.
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, representou as indústrias no encontro e será um dos integrantes dos fóruns de debates da Aliança Láctea. A reunião de Florianópolis será divida em cinco oficinas que avaliarão os temas:
- Qualidade do leite e programa de pagamento por qualidade;
- Geração e transferência de tecnologia, assistência técnica e qualidade profissional;
- Saúde animal, inspeção e conformidade legal;
- Organização setorial, relações institucionais e entre os elos da cadeia;
- Política tributária e desenvolvimento industrial (gestão industrial e de logística) e de mercado.
As informações são da Assessoria de Imprensa Sindilat.
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ALBERTO DUQUE PORTUGAL
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 31/03/2017
A questão da CCS merece uma discussão sensata e realista. Com a proposta de 500 mil celulas/ml, portanto mais rigorosa que a adotada nos EUA, mais uma vez caminhamos para uma polítca de querer "ser mais realista que o rei", como tem acontecido na área ambiental. Qual o embasamento científico para ser 500 mil e não 750 mil ? É preciso considerar ainda que, de forma geral, o produtor brasileiro não tem as mesmas facilidades e custos encontrados em países desenvolvidos, em especial nos EUA, no que tange a laboratórios para fazer análises, acesso a mão de obra qualificada, custos de medicamentos entre outra variáveis.
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