RS: Com melhora das condições climáticas, campos nativos começam a rebrotar

O mês de outubro se caracteriza no Rio Grande do Sul por um período de carência de pasto denominado de vazio forrageiro da primavera. Nesta situação, as pastagens anuais e perenes de inverno, especialmente aveia e azevém, encerram seu ciclo vegetativo, e as espécies forrageiras anuais e perenes de verão ainda estão sendo cultivadas. Contudo, as condições climáticas atuais favorecem a brotação de algumas espécies forrageiras nativas dos campos naturais, complementando assim a dieta alimentar dos rebanhos.

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O mês de outubro se caracteriza no Rio Grande do Sul por um período de carência de pasto denominado de vazio forrageiro da primavera. Nesta situação, as pastagens anuais e perenes de inverno, especialmente aveia e azevém, encerram seu ciclo vegetativo, e as espécies forrageiras anuais e perenes de verão (milheto, capim Sudão, sorgo forrageiro, aveia de verão e Tifton, entre outras) ainda estão sendo cultivadas. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, embora estas espécies forrageiras anuais tenham elevado teores de proteína e capacidade nutricional, em muitos municípios recém iniciou sua implantação e os primeiros pastoreios só deverão se intensificar a partir na segunda quinzena de novembro. No momento, as condições climáticas favorecem a brotação de algumas espécies forrageiras nativas dos campos naturais, complementando assim a dieta alimentar dos rebanhos, principalmente bovinos e ovinos com volumoso.

Apesar dessa redução da qualidade e da quantidade das pastagens cultivadas de inverno disponíveis nas propriedades rurais, a produção de leite permanece estável na maioria das bacias leiteiras do Estado, em função da complementação alimentar do rebanho com silagem, fenos, rações e concentrados, elevando os custos da atividade. Mesmo assim, o preço do litro de leite está em ascensão em todas as bacias leiteiras, com uma variação positiva de 2,27%, em relação à semana passada.

UMIDADE ATRASA PLANTIO DE GRÃOS

O plantio das culturas de verão no Estado avançou pouco durante a semana, em decorrência da umidade causada pelas chuvas registradas recentemente em zonas importantes de produção. 

No milho, a safra atual alcança 47% da área cultivada, também ficando abaixo dos percentuais em anos anteriores. O solo bastante úmido freou o ingresso de máquinas nas lavouras. As lavouras recém-semeadas apresentam um desenvolvimento inicial mais lento.

Com a perspectiva de uma condição meteorológica mais seca para os próximos dias, essa diferença deverá ser recuperada. 

As informações são da Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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