RS: balanço da Câmara Setorial do Leite destaca avanços da cadeia produtiva
A organização da cadeia produtiva leiteira é uma das grandes marcas da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, implementada nessa gestão. Processo que resulta da construção coletiva com produtores, indústria, entidades representativas, e órgãos públicos. A afirmação foi feita pelo titular da pasta, Claudio Fioreze, em reunião [...]
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De acordo com Fioreze, a estrutura de funcionamento da cadeia produtiva é baseada na seguinte trilogia: Prodeleite, que tem a função de projetar o setor; o Fundoleite, para o financiamento das ações; e do IGL, responsável pela aplicação dos recursos do fundo.
A produção leiteira está presente em 90% dos municípios gaúchos e engloba 121 mil famílias. “Baseado em experiências que estão sendo desenvolvidas em países europeus, traçamos um planejamento estratégico para a cadeia produtiva, pensado propostas para o setor como políticas de Estado, com caráter duradouro. E avançamos muito desde que assumimos a Secretaria. Dar continuidade neste processo é a tarefa para o próximo período. Só temos a agradecer a confiança do setor e dos produtores que nos deram todo apoio para criar políticas públicas que permitiram a organização da cadeia leiteira”, destacou Fioreze.
Entre os avanços assegurados a partir de 2011, que abrangem a área de sanidade, prevenção, fiscalização e fomento, Cunha destacou a criação do programa Mais Leite de Qualidade, regulamentação da coleta de leite cru refrigerado e seu transporte a granel, adoção da instrução normativa 62/2011 do Ministério da Agricultura, a criação do programa de incentivos às pequenas indústrias de laticínios, aumento dos créditos presumidos para indústrias que processam até dois milhões de litros mês para a fabricação de queijos, instituição da Aliança Láctea Sul Brasileira, a ampliação de 5 a 10% para outros derivados lácteos para quem processa até 150.000 litros de leite ao mês, e o Dissemina, maior programa de inseminação artificial do Brasil, que visa o melhoramento genético do rebanho gaúcho.
Cunha detalhou ainda todo histórico das ações, palestras e grupos de trabalho que foram realizadas até o momento. Para continuidade das políticas públicas, o coordenador da Câmara Setorial sugeriu como próximos passos o encaminhamento do projeto que institui o programa Mais Leite de Qualidade para Assembleia Legislativa, certificação de identificação e da qualidade do queijo Serrano, regulamentar o a lei do Prodeleite, auxiliar a implantação do projeto piloto da rastreabilidade através do avanço do Procetube no Estado, consolidar os alinhamentos propostos pela Aliança Láctea Sul Brasileira.
Fioreze finalizou a reunião reforçando a necessidade de atuação conjunta entre a esfera pública, produtores e indústria. Segundo o secretário, é isso que contribui para o leite gaúcho saltar de patamar e alcançar novos mercados.
As informações são do Governo do RS.
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