Rodada de Doha pode trazer poucos avanços para o leite

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A falta de consenso na questão das barreiras alfandegárias da União Européia para a entrada de produtos lácteos produzidos na América do Sul e na Oceania pode levar alguns países a aceitarem um acordo pouco vantajoso no encerramento da Rodada de Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC), no fim deste ano, a fim de preservar politicamente a OMC. Isso preocupa as empresas do setor, segundo o diretor do Centro da Indústria Leiteira (CIL), entidade que reúne indústrias de laticínios do Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Austrália e Nova Zelândia, Osvaldo Raul Cappellini, que palestrou no 9° Congressos Pan-Americano do Leite, que termina hoje, em Porto Alegre.

Atualmente, os países da UE subsidiam a produção leiteira através de sistemas de aquisição de produção por um preço mínimo. "Além disso, impõem taxas de importação que variam entre 80% e 100%", destacou Cappellini. Em países como o Japão e Canadá, essas alíquotas chegam a 300%. Já nos Estados Unidos, a tarifas são mais brandas: entre 40% e 60%.

Segundo reportagem do Jornal do Comércio/RS, a proposta encaminhada pelo bloco à OMC admite a eliminação dos subsídios, mas descarta a extinção das barreiras alfandegárias. Os governos europeus concederiam, no máximo, um corte de 50% nas atuais alíquotas. Essa redução acenada pela UE é considerada insuficiente pelo CIL para permitir o acesso amplo dos produtos estrangeiros ao mercado europeu. "Seria necessário um corte de pelo menos 70% nas taxas de importação", defendeu Cappellini.
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