Como boa parte dos rebanhos brasileiros é criada em espaços abertos, e passam boa parte do tempo em pastagens, os riscos são ainda mais elevados. De acordo com o Elat, dentre as ocorrências mais comuns, as atividades rurais são as que mais sofrem com os raios, representando 25% dos relatos. Confira no gráfico abaixo:
Hoje há alguns sistemas contra raios que ajudam na redução dos riscos de acidentes, dentre eles, aterramento, Gaiola de Faraday, para-raios tipo Franklin e outras medidas, como por exemplo, o uso de aço galvanizado em algumas edificações da propriedade.
A demanda pelo seguro de animais cresceu 15% no último ano e um dos motivos é o aumento da perda de animais por acidentes com raios. A proteção de equinos e bovinos ganhou volume principalmente nos animais de elite, como reprodutores de centrais de inseminação e doadoras, animais que participam de pista e campeões nas avaliações genéticas.
“Mesmo com todo o cuidado possível, o rebanho acaba ficando exposto de alguma maneira nas fazendas. Em caso de óbito do animal, além da perda genética há a perda financeira”, afirma Karen Matieli, sócia-proprietária da Denner Seguro de Animais e membro da Comissão de Seguro Rural (Sincor-SP). Segundo ela, o custo do seguro varia de acordo com o risco, ou seja, raça, idade, valor e localidade.
O MilkPoint está propondo este debate para saber quais são as suas estratégias atuais para evitar as perdas por raios na propriedade. Você já teve prejuízos devido a esse desastre natural? Compartilhe conosco!
