De acordo com o estrategista Global Dairy do Rabobank, Kevin Bellamy, a pesquisa apontou que nas 20 maiores empresas de lácteos - baseadas no volume de negócios -, houve um encolhimento da receita agregada. Os baixos preços dos lácteos e os movimentos cambiais tiveram um efeito de queda dramática em valores de vendas das empresas. “Em dólares, os top 20 afixaram vendas combinadas de leite 13% menores comparado ao mesmo período do ano anterior, para US$ 194 milhões, calculou o Rabobank.
Como o crescimento da China desacelerou, as maiores empresas de laticínios do mundo começaram a olhar para novos horizontes com o intuito de se desenvolverem. A África definitivamente aparece agora no “radar” lácteo. Em 2015, no total, houve 14 ofertas no continente este ano. Em 2014, apenas três ofertas foram feitas ao longo de todo o ano. Neste ano, 4 negociações já foram feitas.
O levantamento mostra que a suíça Nestlé se manteve na liderança do ranking das 20 maiores do segmento em 2015, considerando o faturamento. Mas, as receitas em dólar da empresa caíram, saindo de US$ 27,8 bilhões em 2014 para US$ 25 bilhões ano passado. A francesa Lactalis se consolidou na segunda posição da lista, mas também perdei faturamento. Suas receitas haviam alcançado US$ 19,5 bilhões em 2014 e caíram para US$ 18,3 bilhões em 2015. Em terceiro no ranking, a francesa Danone também registrou queda nas receitas, que saíram de US$ 19,5 bilhões em 2014 para US$ 16,7 bilhões ano passado.
O banco destaca ainda que a neozelandesa Fonterra perdeu a quarta colocação para a americana Dairy Farmers of America (DFA) - que subiu na lista após adquirir o controle da DairiConcepts, joint venture que operava anteriormente com a Fonterra.
O relatório aponta também a entrada de uma nova empresa entre os top 20: a canadense Agropur, após a compra da Davisco em 2014 e uma "sólida performance" no ano. A chegada da Agropur tirou à 20ª posição da Land O´Lakes da lista.
As informações são do Rabobank, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.