Indústrias gaúchas apostam na diversificação dos derivados do leite para conquistar os consumidores. As indústrias gaúchas buscam aumentar o valor dos produtos investindo nos derivados - menos suscetíveis à variação de preço. A principal aposta são os queijos, especialmente os finos (maturados) - que conquistam os consumidores pelo sabor e pelo aroma mais apurados.
"O custo maior de produção é compensado pelo preço superior do produto, que também sofre menos oscilações de mercado" , explica Alexandre Guerra, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat). Hoje, existem mais de 50 tipos de queijo no mercado - de light, zero lactose a versões com ervas finas e temperados - produzidos por diferentes marcas.
"O queijo não é só para alimentação, mas também para atender às necessidades de diferentes tipos de consumidor", diz Guerra. Os nobres, normalmente maturados por meses, respondem ainda por apenas 10% das vendas gerais do produto - concentradas nos tipos prato e muçarela, que representam mais de 70% do mercado. Com 13% da produção nacional de leite, 4,6 bilhões de litros por ano, o Rio Grande do Sul quer ser reconhecido como um grande produtor de queijo. Para isso, a qualidade do leite é fundamental. "Um leite ruim não faz um queijo bom. A quantidade de sólidos é muito importante", destaca Letícia Cappiello, veterinária e consultora de qualidade.
Indústrias tecnificadas
A especialista explica que o sabor, o aroma e a consistência dos queijos dependem também do tempo de maturação e das culturas lácteas (bactérias) adicionadas. Normalmente, os maturados têm menos umidade, mais gordura e proteína, explica Letícia. "As indústrias estão se tecnificando cada vez mais para aumentar a qualidade dos derivados". E, ao contrário do senso comum, a maioria dos queijos não tem lactose. A alergia ao leite é provocada pela caseína, proteína do tipo fosfoproteína encontrada no leite fresco.
As informações são do Zero Hora.
Queijos para aguçar todos os paladares
Indústrias gaúchas apostam na diversificação dos derivados do leite para conquistar os consumidores. As indústrias gaúchas buscam aumentar o valor dos produtos investindo nos derivados - menos suscetíveis à variação de preço. A principal aposta são os queijos, especialmente os finos (maturados) - que conquistam os consumidores pelo sabor e pelo aroma mais apurados.
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