Dezenas, se não centenas, de variáveis tornam uma única resposta precisa a essa pergunta impossível para todas as fazendas, mas há uma afirmação que se aplica a todos: foi caro.
De acordo com dados de custos e receitas de clientes da Genske, Mulder & Co., LLC, maior empresa de contabilidade de lácteos dos Estados Unidos, o custo de produção em 2013 ficou entre US$ 39,35 a US$ 46,28 por 100 quilos em sete estados ocidentais dos Estados Unidos e duas regiões das Planícies Centrais que a empresa sumariza a cada ano. Os cinco maiores custos individuais foram grãos, feno e silagem, mão de obra, reposições, juros e aluguel.
Quando todos os nove dados são reunidos e é feita uma média, chega-se a US$ 42,73. Entretanto, isso não inclui o custo de vida do proprietário e pagamento das principais dívidas. É preciso lembrar também que o tamanho médio do rebanho entre os clientes da empresa é mais de 10 vezes a média dos Estados Unidos.
De acordo com os sumários dos dados, os custos de produção em 2013 foram maiores do que em 2012 (US$ 41,25), mas próximo aos preços recordes do leite Classe III, significando que as margens operacionais das fazendas leiteiras foram melhores. O lucro médio líquido por vaca em 2013 foi de US$ 267 versus US$ 46 em 2012.
O sócio da Genske, Mulder & Co., Bruce Miles, disse que o alimento das vacas ser comprado ou produzido na fazenda está tendo um maior impacto na rentabilidade. “Para ter uma vantagem de custo, você precisa ser capaz de fornecer o alimento você mesmo ou ter acesso a ele. As coisas estão se encaminhando na direção de as fazendas leiteiras produzirem mais seu próprio alimento animal e comprar menos, mas nem todos podem fazer isso”.
A reportagem é do www.hoards.com, traduzida pela Equipe MilkPoint Brasil.
