Confira a tabela abaixo:
A Proteste informa que uma fatia de 30 g do Keijobom (sem sal) tem 3g de gordura total, o que é divulgado no rótulo. "Pórem, vimos que 30g do produto trazem 7,4g de gordura total, uma diferença de 145%", atestou o órgão. Segundo a legislação do Ministério da Agricultura, o queijo minas é considerado um queijo semigordo. E, para ser classificado dessa forma, o percentual de gordura na sua parte seca, ou seja, desconsiderando a umidade, deve variar de 25% a 44,9% em 100 g do produto. Nossa análise apontou que, com exceção do Puríssimo (reduzido de sal), todos os produtos têm gordura na sua parte seca acima do estipulado para os queijos chamados semigordos". Neste caso, esses queijos avaliados deveriam estar na categoria gordo ou extragordo.
O mesmo ocorreu com a quantidade de sódio. Em alguns casos o produto tem 47% a mais de sódio em comparação ao que é informado no rótulo, citando o queijo "Puríssimo". Outras marcas, pelo contrário, tem bem menos quantidade de sódio do que a informada na embalagem. "Já outros dois queijo - o Quatá e o Keijobom, mostraram o contrário: têm bem menos sódio em relação ao informado", divulgou a Proteste. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, ao adquirir um produto, o consumidor deve ser informado clara e precisamente sobre o que está levando para casa.
A Proteste recomenda também que o consumidor opte por queijos que se declarem 'sem sal' ou 'reduzido de sal', mas ainda assim atestou que algumas marcas não reproduzem as quantidades corretas em seus rótulos. "Mesmo o Puríssimo (reduzido de sal), com 47% de sódio a mais do que o indicado no rótulo, traz menos desse mineral em sua composição (69 mg em uma fatia de 30 g) quando comparado aos tradicionais. No Ipanema, que, entre os avaliados, possui o maior teor de sódio, há 105mg nessa mesma porção."
Quanto à higiene e à quantidade de amido, a Proteste não encontrou irregularidades.
As informações são do Estado de Minas e da Veja.
