Na resolução, o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, José Carlos Magalhães da Silva Moutinho, considera o resultado de um exame divulgado na semana passada pela Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), que apontou envenenamento na bebida ingerida pelo menino Rhayron Christian da Silva Santos.
O laudo toxicológico também identificou que a criança morreu após ingerir a bebida que havia sido envenenada por um morador do bairro, segundo a Polícia Civil, que investigou o caso. "Foram encontradas substâncias com espectros de massas compatíveis com o inseticida Carbofurano e seu metabólico Benzofuranol. Após pesquisa pericial foi descartada a hipótese de contaminação decorrente do processo de fabricação do produto", diz o documento da Anvisa.
O lote M4 21:18 do achocolatado Itambezinho foi fabricado no dia 25 de maio deste ano e tem validade em 21 de novembro. A Anvisa ainda considerou que houve adulteração na embalagem do achocolatado ingerido pela criança. "Foi identificada a contaminação externa por meio de um furo compatível com agulha de seringa na parte lateral superior de cada embalagem".
A suspensão da resolução anterior já tinha sido anunciada na sexta-feira (2) pelo órgão.
"A Anvisa reitera que a empresa Itambé não foi responsável pelo ocorrido e que a hipótese de contaminação decorrente do processo de fabricação do produto está descartada", diz trecho da nota divulgada nessa data.
Com a confirmação de envenenamento e com a hipótese de contaminação do produto, a Itambé publicou nota lamentando o ocorrido e afirmou que se solidariza com a dor da família.
Entenda o caso:
Caso Itambé: homem confessa ter envenenado achocolatado consumido por criança
As informações são da Gazeta Web.