Programa "Leite Legal" capacitará 6.000 produtores catarinenses

O programa "Leite Legal - Produção de qualidade" será implantado no mês de maio no território catarinense. A iniciativa é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em convênio com o Ministério da Agricultura, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O objetivo da iniciativa é padronizar a produção de leite de acordo com a Instrução Normativa 62 (IN-62) e, por isso, contará com parceria das agroindústrias.

Publicado por: MilkPoint

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O programa “Leite Legal – Produção de qualidade” será implantado no mês de maio no território catarinense. A iniciativa é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em convênio com o Ministério da Agricultura, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Para discutir a implantação do programa no Estado, o Senar/SC, órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), promoveu reunião entre lideranças, supervisores e instrutores, no último fim de semana, no Sindicato dos Produtores Rurais de Chapecó.

De acordo com o coordenador de pecuária do Senar/SC, Olices Osmar Santini, o programa está sendo lançado em todo o Brasil pela CNA e por meio das agências regionais do Senar. O objetivo da iniciativa é padronizar a produção de leite de acordo com a Instrução Normativa 62 (IN-62) e, por isso, contará com parceria das agroindústrias. “Em Santa Catarina serão disponibilizadas 400 turmas e, aproximadamente, 6 mil vagas, sendo que para este ano a meta é formar 200 turmas. Para o programa estão previstos investimentos em torno de R$ 27 milhões”, antecipou.

O programa abordará os conteúdos de estrutura e fisiologia da glândula mamária; mastite: definições, diagnóstico, tratamento e controle; obtenção higiênica do leite – manejo de ordenha; qualidade da água; IN-62 – (MAPA); higienização e limpeza de equipamentos e instalações; armazenamento e resfriamento do leite e preservação ambiental e segurança no trabalho.

Santini explicou que serão disponibilizadas oito vagas por indústrias com até dois participantes por propriedade. “O programa envolve treinamento teórico, pré-visita, reunião de avaliação e segunda visita. Ao todo serão três meses de programa. Os resultados das análises realizadas durante o programa, posteriormente, ficarão disponíveis”, complementou.

A dinâmica da capacitação envolverá mobilização do grupo de propriedades de pequenos e médios produtores, análise dos dados de qualidade do período que antecede a capacitação, treinamento com 8 horas de teoria e 60 horas de aulas práticas e visita técnica para cada um dos participantes para aplicação do checklist de boas práticas de produção de leite. Após o período de adequação, haverá a segunda visita para os participantes que não se adequarem aos parâmetros estabelecidos pela IN-62. Depois da análise, o produtor poderá complementar a formação com outros cursos e programas do Senar, do Sebrae ou do laticínio.

A campanha nacional de melhoria da qualidade do leite terá como slogan “O leite produzido no Brasil vai ficar ainda melhor”. Estão previstos a distribuição de material impresso, vídeos da vaca virtual e programas de rádio. A intenção é capacitar, em dois anos, 200 instrutores e 81 mil produtores no País.


Foto – Para discutir a implantação do programa no Estado, o Senar/SC promoveu reunião entre lideranças, supervisores e instrutores, no Sindicato dos Produtores Rurais de Chapecó
 
As informações são da MB Comunicação Empresarial
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