Produtores querem reconhecimento de queijo Canastra no Sul de MG

Produtores de queijo de São João Batista do Glória (MG) entraram com um processo para que a cidade integre a região produtora do famoso queijo Canastra. Atualmente sete municípios fazem parte desta região, entre eles, Delfinópolis (MG), localizado no Sul de Minas.

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Produtores de queijo de São João Batista do Glória (MG) entraram com um processo para que a cidade integre a região produtora do famoso queijo Canastra. Atualmente sete municípios fazem parte desta região, entre eles, Delfinópolis (MG), localizado no Sul de Minas.

A Associação dos Produtores de Queijo Canastra (Aprocan) já aprovou a participação do município, mas a cidade, que tem cerca de 30 produtores, ainda precisa conseguir junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), o registro de Indicação Geográfica e Procedência. O processo conta com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado Minas Gerais (Emater).

“Já houve uma autorização por parte da Aprocan, que é a Associação dos Produtores de Queijo Canastra. A gente espera que agora seja só trâmite legal para que, realmente, se torne uma realidade e o município de São Batista do Glória seja incluso entre os municípios que fazem parte do queijo da Canastra”, disse o gerente da Emater/Passos (MG), Frederido Osanan.

São João Batista do Glória que integrar região produtora do Canastra

O município já foi detentor de uma das maiores bacias leiteiras da região, entretanto, o transporte do leite era uma das dificuldades enfrentadas pelos pequenos produtores. Motivo que incentivou a produção de queijo, principalmente em fazendas que estão localizadas praticamente dentro da serra. Mas a falta de uma certificação desvalorizou o produto e desmotivou a produção do queijo tão tradicional.  Na expectativa de voltar a produzir o queijo Canastra, tem produtor pensando nas adequações que a fazenda precisa.

“Para fabricar o queijo Canastra tem que ter a sala de maturação e tem que ter o trabalho de virar ele todos os dias, cuidar dele. Tem o processo de cura que é bem maior do que o fresco, porque ele gasta de 20 a 21 dias para que a gente possa industrializar pra vender, pra comercializar. E o queijo fresco não, a gente faz ele hoje e amanhã já está sendo entregue", explicou a produtora de queijo Luciana Rita Soares Vilela. O gado que produz o leite para a produção do queijo canastra também precisa ser diferenciado.

A conquista do selo deve incentivar a economia local e aumentar a competitividade do produto. "O principal é a segregação de valor e o incentivo, principalmente, para o pequeno produtor", contou Ailton César Costa, extensionista da Emater de São João Batista do Glória.

As informações são do G1.
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