Produtores de queijo artesanal defendem marco regulatório para garantir produção e venda em todo o país

O Encontro Nacional de Queijos Artesanais realizado semana passada movimentou o debate sobre a regulamentação desse importante derivado da cadeia láctea. Os produtores reivindicam o marco regulatório para o setor e uma comissão especial para analisar e definir todos os aspectos que envolvem essa produção. A maior representação dos fabricantes de queijos artesanais está em Minas Gerais, nas cidades de Araxá, Sêrro e na Serra da Canastra (região Centro-Sul do estado), Paraíba e no estado do Pará.[...]

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O I Encontro Nacional de Queijos Artesanais realizado, em Belo Horizonte, semana passada, movimentou o debate sobre a regulamentação desse importante derivado da cadeia láctea. Os produtores reivindicam o marco regulatório para o setor e uma comissão especial para analisar e definir todos os aspectos que envolvem essa produção. A maior representação dos fabricantes de queijos artesanais está em Minas Gerais, nas cidades de Araxá, Sêrro e na Serra da Canastra (região Centro-Sul do estado), Paraíba e no estado do Pará.

A produção de leite no Brasil totalizou 35 bilhões de litros no último ano, com um consumo per capta de 180 litros, incluindo derivados como iogurte e queijos. O queijo artesanal também é feito com leite de cabra, em boa quantidade na Paraíba: e na Ilha de Marajó (PA) é usado leite de búfala. Há estimativas de 80 mil produtores nacionais, sendo que 30 mil deles estão em Minas Gerais. Todos defendem regulamentação federal, para viabilizar a negociação de seus queijos fora de seus estados. Em Minas, por exemplo, a legislação é avançada, mas tem sua atuação restrita pela falta de sintonia com a regulamentação federal. Para o presidente da Associação de Produtores de Queijo da Canastra – Aprocan, João Carlos Leite, o nosso queijo artesanal tem potencial para igualar-se em qualidade aos famosos queijos franceses, importados e vendidos aqui.

Preocupados e atentos com a qualidade do queijo artesanal, os produtores enfatizaram como é importante se obter um produto de qualidade e isso requer respeito às boas práticas de fabricação; sanidade animal; rastreabilidade, e a ausência de zoonoses, porque o queijo artesanal é feito com leite cru não pasteurizado.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA tem articulado o setor e feito sugestões ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para garantir e contribuir com políticas que viabilizem a produção e comercialização do queijo artesanal em todo o território nacional. 

As informações são da Assessoria de Comunicação da CNA.
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João Marcos Guimarães
JOÃO MARCOS GUIMARÃES

CARRANCAS - MINAS GERAIS

EM 09/06/2015

Conheço uma fábrica de queijos artesanais, a Queijaria Divino Pai Eterno, também conhecida como QUEIJARIA DA DONA LEIDE, em Itumirim, no sul de Minas, onde são fabricados queijos perfeitos. O rebanho é controlado, a higiene é impecável. A EMATER e o IMA levam pessoas para conhecerem esta fabrica, ela é um exemplo de simplicidade e eficiência
Fernando Melgaço
FERNANDO MELGAÇO

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 09/06/2015

Estou plenamente de acordo com o marco regulatório do queijo minas artesanal. Não faz sentido a permissão para venda dentro do Município ou do Estado e não fora deles.

O importante é uma supervisão técnica para evitar práticas impróprias de higiene e controle de zoonoses e outras doencas tais como as mastites, em especial as estafilocócicas, cujo agente causal Staphylococcus aureus que é a principal causa  das intoxicacões alimentares dos queijos curados.

Nossos queijos artesanais são uma excelente fonte de alimento para toda a populacão, além de garantir uma renda familiar no campo.

Atenciosamente,

Fernando Melgaco.
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