Produtores de leite devem se adequar a regras da IN-62 até 2016
Os produtores de leite das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul têm até 2016 para se adequarem às exigências de qualidade da Instrução Normativa 62, que entrou em vigor nesta semana. Apesar da existência de programas para capacitação [...]
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O produtor que cumpre as exigências costuma receber mais pelo litro do produto, de acordo com a indústria em que comercializa, até que se inviabilize a venda do leite fora dos padrões do Ministério da Agricultura. Nos estados do Norte e Nordeste, onde a produção é menor, os produtores têm um ano a mais para adaptação, até 2017.
A regra veio para substituir a Instrução Normativa 51, cujo prazo para adaptação venceu em este ano, e muda os parâmetros para a contagem bacteriana total (CBT) e a contagem de células somáticas (CCS).
"O alvo principal agora é o consumidor. As mudanças estão em todos os itens que se referem à qualidade, regras para ordenha, higienização e armazenamento. Até o pequeno produtor, que faz a ordenha manual, pode se enquadrar. Creio que não será mais necessária nenhuma mudança normativa, basta colocar em prática", diz o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez.
O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, afirma que a ideia é chegar ao patamar dos produtos nativos da União Europeia. "A diferença é que eles estão com programas de qualidade há 50 anos e a instrução 51 foi prevista apenas desde 2002", enfatiza.
Além disso, Alvim lembra que cerca de 80% dos produtores brasileiros vêm da agricultura familiar, dificultando a padronização das atividades.
Programas
O Estado de São Paulo conta com Cati o programa Microbacias para apoio e capacitação ao produtor, vinculados à Secretaria de Agricultura e Pecuária.
"Temos o projeto Cati Leite que contempla exatamente este segmento, com foco na agricultura familiar. São os pecuaristas que nos procuram e, atualmente, atendemos cerca de 1.500 propriedades", diz o gerente técnico do Cati Leite, Carlos Pagani Netto.
Segundo o especialista, alguns dos principais municípios atendidos são Dracena, Araçatuba e Campinas. Para a região de Piracicaba foi destinado R$ 1 milhão para a compra de equipamentos a cooperativas e produtores.
Em Minas Gerais, maior estado produtor, Rodrigo Alvim destaca os treinamentos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) que contemplam cerca de 900 mil produtores.
Já o segundo estado mais representativo para o mercado de laticínios, Rio Grande do Sul, mantém o programa Mais Leite, que dá auxílio financeiro ao pecuarista através de um vínculo com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Mais Alimentos.
"O produtor pode fazer a aquisição de resfriadores e ordenhadeiras, por exemplo, através do Mais Alimentos e, no momento da adesão ao programa, ele assina um termo para participação no Mais Leite. Desta forma, o pecuarista consegue um reembolso de 1/7 do valor financiado, com teto de R$ 10 mil", explica o Coordenador da Câmara Setorial de Leite no RS e gestor do projeto, João Milton Cunha.
As informações são do DCI - Comércio, Indústria e Serviços.
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JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 11/07/2014
Um grande abraço,
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
ALFA MILK
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
http://www.fazendasesmaria.com
Facebook: Sesmaria Faz
PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO
EM 10/07/2014
Abc
Laerte

SÃO MIGUEL DO OESTE - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 08/07/2014
Uma lata 350 ML cerveja na copa R$ 8,00, 01 litro leite R$ 0,90.
VOTE ......

TEUTÔNIA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 08/07/2014
Seguindo na mesma linha de raciocinio do Sergio, lembrei de uma passagem de um livro que retrata bem a situação que temos atualmente em relação a qualidade do leite.
Havia um pequeno vilarejo que se dedicava à produção de vinho. Uma vez por ano, acontecia uma grande festa para comemorar o sucesso da colheita. A tradição exigia que, nessa festa, cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho, para colocar dentro de um grande barril, que ficava na praça central.
Um dos moradores pensou: "Por que deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei água, pois no meio de tanto vinho o meu não fará falta". Assim pensou e assim fez. Conforme o costume, em determinado momento, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca para provar aquele vinho, cuja fama se estendia muito além das fronteiras do país. Contudo, ao abrir a torneira, um absoluto silêncio tomou conta da multidão. Do barril saiu apenas água! "A ausência da minha parte não fará falta", foi o pensamento de cada um dos produtores.
Muitas vezes somos conduzidos a pensar: "Existem tantos produtores nesse caminhão! Se eu não fizer a minha parte, isso não terá a mínima importância...". Com esse tipo de pensamento nunca iremos melhorar a qualidade do leite...

PANAMBI - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 07/07/2014
Outro fato importante é a socidade dar valor ao produtor, reclamam do preço do leite mas nao reclamam do preço da cerveja.
Na minha situaçao preciso vender 10 LITROS DE LEITE PARA COMPRAR 600ML DE CERVEJA NO MERCADO, quem sera que tenque reclama de alguma coisa???????
Tmos q começar a mudar nas urnas...
SANTA ROSA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 07/07/2014
CARRANCAS - MINAS GERAIS
EM 07/07/2014
Conheço produtor de leite na região da Serra da Mantiqueira que avisa o laticínio- mais de 5.000 l/ dia- para não ir buscar o seu leite porque o ordenhador se esqueceu de separar uma vaca que estava em tratamento com antibióticos. Uma atitude que deveria ser normal é, infelizmente, uma rara exceção.
Qualidade é inegociável.

OUTRO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 07/07/2014

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 07/07/2014
Abraços Homilton
ANÁPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 07/07/2014
O que surge, são medidas punitivas através órgãos fiscalizadores, que diga-se de passagem não possuem pessoal suficiente para controlar todos os rincões deste mega país.
Desta forma, vemos todos os dias, caminhões, caminhonetes, carroças,motos e bicicletas transportando e comercializando leite de condições higiênicas duvidosas e arriscadas para consumo da população.
Outros tantos, nem se preocupam e por serem treinados e ensinados a artesanalmente fabricarem queijos e derivados em casa, por entidades como o nosso SENAR, que diga-se de passagem não os manda comercializar em beiras de estradas, mas que os ensina a elaborar, permitindo que o sujeito tenha como buscar uma renda extra, ilegal sob o meu ponto de vista.
Estamos progredindo, no que diz com respeito ao consumidor. Nós técnicos e produtores de verdade, faremos a parte que nos compete e ...................................
Desejamos nossas vacas com baixa CCS e CBT pois estarão muito mais sadias e lucrativas, esta é a motivação até o momento.
Falta a contra-partida fiscal e punitiva aos Leiteiros,
Abs
MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 07/07/2014
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 07/07/2014
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
ALFA MILK
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ NOVE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
http://www.fazendasesmaria.com
Facebook: Sesmaria Faz
BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS
EM 07/07/2014
2) Qualidade do leite é negociável, segurança do leite é inegociável! Diferentes atributos de qualidade podem ser escolhidos e pagos , mas níveis de segurança do alimento não! Exemplo: Embora um voo comercial possa possuir classes diferentes, com preços diferentes (= qualidade), todos tem que chegar vivos ao destino final, tanto faz se da 1ª classe ou da econômica (=segurança).
3) Estudos mostram que 80% dos produtores produzem apenas 20%. Logo, 20% dos produtores produzem 80% do leite nacional! Há altíssima concentração da produção e do beneficiamento, e com tendência a aumentar! Ou seja, estes 20% de produtores que deve ser o público alvo para garantia da segurança e melhoria da qualidade de pelo menos 80% do leite nacional!
4) Estes 20% de produtores, responsáveis por 80% da produção, não são meros produtores de subsistência, e mesmo assim o leite nacional é de baixa qualidade e de segurança questionável! Logo, não se deve utilizar os outros 80% de produtores como escudo ou desculpa para não se exigir padrões altos de segurança e de qualidade do leite nacional!
5) Políticas públicas específicas devem ser fomentadas para inclusão dos 80% dos produtores de leite nacional E/OU até mesmo para direcionamento dos mesmos, de forma planejada e estratégica, para outra atividade de produção!
6) Qualidade e segurança somente serão garantidas e promovidas se iniciadas no campo, nas propriedades rurais! Somente por meio de boas práticas de produção, armazenamento e transporte que os padrões serão alcançados e melhorados! Não há outro caminho!
7) Pagamento diferenciado pelo leite por atender os quesitos de segurança e qualidade da legislação é algo inacreditável, mas que infelizmente tem que ser feito e promovido! Afinal, se está na legislação deve ser cumprido, e não faz sentido haver vantagem em se cumprir a lei! Mas o leite brasileiro é de tanta baixa segurança e qualidade que ainda é fundamental que seja realizado pagamento diferenciado por estes quesitos!
8) O transportador de leite tem que ser capacitado e qualificado, sendo integrado na rede de responsabilidade e governança da indústria! O atravessador de leite deve ser banido, mas somente será se o poder público pegar pesado sobre as indústrias e os próprios atravessadores!
9) A regulação de mercado é sempre a mais eficiente e eficaz! Logo, campanhas de promoção da segurança e da qualidade do leite como atributos, e não diferenciais, devem ser feitas junto aos consumidores que, no fim das contas, fará a regulação final e o pagamento diferenciado por este ou aquele produto ou marca!

WENCESLAU BRAZ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 07/07/2014

LAVRAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 07/07/2014
Estamos produzindo um alimento nobre e essencial para crianças e idosos, se a empresa que você vende não paga pela qualidade, procure uma que paga.
Nunca na minha vida admiti que um retireiro meu escolhesse uma vaca para levar o leite para os seus filhos, tem que pegar do tanque, porque de lá que sai o produto que muitas pessoas vão consumir.
O leite do caminhão pode se misturar com leites ruins de qualidade, mas se a maioria do caminhão é de leite bom, vai chegar no processador com uma média de qualidade melhor do que se a maioria fosse ruim.
É lógico que 500 litros de leite com UFC alta não comprometem totalmente 7000 litros de leite bom. Mas 500 litros de leite ruim não ajudam em nada o total de 7.000 litros de leite ruim.
Nunca vamos conseguir atingir melhores mercados com esse pensamento. Produtores tem que buscar ter qualidade, e se tem empresas que não buscam, forneçam para outras que buscam. Qualidade é fundamental.

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 05/07/2014
Abraços Homilton
COQUEIROS DO SUL - RIO GRANDE DO SUL
EM 05/07/2014

MONTANHA - ESPÍRITO SANTO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 05/07/2014

PRESIDENTE KENNEDY - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 04/07/2014
Como podemos ter um leite de qualidade se nos pagam leite no preço do leite que eles compram de países com baixo custo e qualidade que nem conhecemos ?
Primeiro vamos falar de respeito ao produtor e depois vamos falar de outros fatores pois o Pais não protege quem produz mas sim quem especula com importação de leite para fazer sua política de conter a inflação .
Vamos ver até quando eles vão com essa política barata e sem repeito com quem gera emprego e impostos nesse Pais de mentira .

GARANHUNS - PERNAMBUCO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 04/07/2014