Produtores da Nova Zelândia usam garrafas de vidro e vending machines para vender leite cru
Na Nova Zelândia, o leite cru está sendo vendido nas fazendas através de vending machines. É o caso, por exemplo, da companhia de lácteos Village Milk, em Golden Bay, na Ilha do Sul, que está vendendo até 300 litros de leite cru por dia a partir de suas próprias vending machines.[...]
Publicado por: MilkPoint
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O proprietário da Village Milk, Mark Houston, disse que o foco na segurança é rigoroso. Ele disse que eles não tiveram nenhum problema relacionado à saúde nos quatro anos de operação.
“Toda a nossa fazenda é totalmente voltada para as vendas de leite cru, de forma que, sob nossas próprias regras, estamos permitidos a fazer isso, mas as pessoas precisam vir à fazenda para comprar o produto. O leite é preparado para beber sem processar e é incrivelmente limpo e de alta qualidade e é extensivamente testado”.
Os produtores de leite na Nova Zelândia têm permissão de vender leite cru devido a uma lei que existe há 50 anos. Isso permite que aqueles que vivem em áreas remotas comprem leite de seus fornecedores rurais locais.
Os produtores de leite cru têm usado essa lei para aumentar as vendas nas fazendas. Houston disse que os produtores estão sujeitos às regulamentações de segurança do Ministério das Indústrias Primárias.
“O programa de gestão de riscos cobre tudo”, disse ele. “Há inspeções de estoque, inspeções de galpões, há regimes de testes, verificação de manutenção de registros. É muito intenso”.
Na Nova Zelândia, as pessoas têm permissão de comprar até 5 litros de leite cru por dia a um custo de NZ$ 2,50 (US$ 1,84) por litro. Uma vez que o leite entra na vending machine, tem 24 horas para ser vendido antes de ser substituído por novo lote no dia seguinte. “É como uma geladeira grande.Todo dia você tira o leite de ontem e coloca o leite de hoje, de forma que nenhum leite é vendido na fazenda com mais de 24 horas”.
Houston disse que ter leite cru fresco vendido na fazenda é seguro. “Eu acho que seria muito mais sensível para as autoridades enfrentar isso e dizer, ‘vamos apenas lidar com isso como os neozelandeses fazem e nos certificar de que todo mundo que queira comprar, possa comprar. Porém, ao mesmo tempo, eles precisam se certificar de que o leite é seguro”.
A reportagem é do ABC/AU, traduzida e adaptada pela equipe MilkPoint.
Em 10/02/15 – 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,73911
1,35219 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
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TERESINA - PIAUÍ
EM 16/02/2015

SOROCABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 16/02/2015
RIO BRANCO - ACRE - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 13/02/2015

CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS
EM 13/02/2015
No Brasil o problema está presente nos derivados do leite, tais como o queijos, doces, etc. Não dá mais prá ficarmos fingindo que não existe uma quantidade absurda de queijos, por exemplo, produzidos de forma artesanal nas propriedades rurais brasileiras, chegando aos mercados sem qualquer inspeção ou certificação. Até porque trata-se de uma alternativa para o produtor, em especial, em momentos em que os preços da matéria-prima (leite) despenca em relação aos preços praticados em 2014.
É necessário tirarmos esses produtores da clandestinidade através de normas que garantam uma produção de leite e derivados, em nível de produtor, em pequena escala, sem risco alimentar. Para tal, um rebanho sadio, uma ordenha higiênica e uma manipulação adequada, certamente, possibilitarão alimentos seguros à população.