Produção de queijos no Brasil perde fôlego em 2015

O crescimento da produção de queijos no Brasil perdeu fôlego em 2015. Depois de aumentar a taxas entre 8% e 9% em anos anteriores, o avanço foi bem mais modesto, de 2,9%, no ano passado sobre 2014 e alcançou 1,105 milhão de toneladas, segundo estimativas da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq). O número se refere aos queijos produzidos por empresas com SIF (Serviço de Inspeção Federal).

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O crescimento da produção de queijos no Brasil perdeu fôlego em 2015. Depois de aumentar a taxas entre 8% e 9% em anos anteriores, o avanço foi bem mais modesto, de 2,9%, no ano passado sobre 2014 e alcançou 1,105 milhão de toneladas, segundo estimativas da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq). O número se refere aos queijos produzidos por empresas com SIF (Serviço de Inspeção Federal).

A desaceleração tem duas razões, de acordo com a entidade: a escassez de leite no Brasil em 2015 e a queda no consumo no segundo semestre do ano passado em decorrência dos efeitos da crise econômica na renda da população brasileira.


A Abiq mantém cautela sobre as estimativas para este ano. No entanto, as previsões iniciais indicam estabilidade na produção ou mesmo uma "eventual queda". Isso porque o cenário de falta de matéria-prima no país para produzir lácteos persiste assim como a demanda mais restrita por parte do consumidor.

A despeito da recente perda de "dinâmica" no consumo de queijos no Brasil, o CEO da Lactalis do Brasil Marek Warzywoda, avalia que "existe um potencial gigante para ampliar essa categoria" no mercado nacional. Enquanto no Brasil, foram consumidos 5,4 quilos per capta ano passado, em países como Chile e Argentina, a demanda por habitante supera os 10 quilos, observa o executivo. Conforme os dados da Abiq, a muçarela representa cerca de 30% da produção total de queijos no Brasil. Já os queijos finos têm uma fatia bem menor, de 6,5%.

As informações são do jornal Valor Econômico, resumidas pela Equipe MilkPoint. 
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