Produção de leite pode dobrar em 5 anos
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) debateu ontem a expectativa de um programa para dobrar a produção leiteira em cinco anos. O Brasil produziu 33 bilhões de litros em 2012, ficando como quarto maior produtor mundial.
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O programa é articulado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com o governo. O representante da CNA, Rodrigo Sant’Anna Alvim, disse que, dos 5,2 milhões de estabelecimentos rurais do país, 25% produzem leite, mas 80% dos produtores não geram mais do que 50 litros por dia.
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, adiantou que o próximo plano de safra deverá ter expressivo aumento de recursos, saindo de R$ 3,6 bilhões para R$ 7 bilhões.
Waldemir Moka (PMDB-MS) alertou para o risco do aumento de produção, se não houver mercado para ¬exportar.
Os preços cairiam por causa do aumento da oferta, disse. Alvim respondeu que exportar é um desafio, mas a intenção é buscar competitividade. O presidente da CRA, Benedito de Lira (PP-AL), afirmou que a comissão estará à disposição para viabilizar as demandas.
As informações são do Jornal do Senado, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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DOIS VIZINHOS - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO
EM 18/04/2013
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 17/04/2013
Por lado outro, de que adianta uma vaca longeva, fértil e mais rústica, que produz cinco litros de leite por dia (média nacional)? De que adianta menor custo de produção para produzir cinquenta, cem, duzentos litros/dia (média nacional)? De que adianta, por fim, sucessão familiar se a propriedade herdada é exemplo de ineficiência?
Precisamos - repito este alerta à exaustão - parar de "tapar o sol com a peneira", deixar de optar pelo mais simples, mais barato, mais rentável em centavos e passar a ter visão de empresa, a mesma de Henry Ford quando criou a produção de automóveis em escala, onde o volume produzido minimiza o custo. Melhor ter uma vaca de cinquenta litros que dez de cinco. Profissionalismo e desenvolvimento - é o que nos falta.
Produtores de vinte hectares poderiam estar produzindo mais do que eu, já que produzo pouco mais de dois mil litros/dia em apenas sete.
Este o futuro (até na Nova Zelândia).
Um abraço,
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=

DOIS VIZINHOS - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO
EM 17/04/2013

NHANDEARA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 14/04/2013
Novamente vão pisar na bola, como sempre!!!
A questão não é quantidade é qualidade!!! PRECISAMOS EXPORTAR, PÔ!!!!
Em tempo: referente ao primeiro comentário dessa coluna ( Valdecir), parabéns pela observação MORADIA DIGNA. Um homem urbano financia uma casa de milhares de reais em nhentos anos, muitas vezes em bairros nobres, tudo bem!!! O homem do campo em sua terra que produz, não pode, não tem acesso aos bilhões de reais da Caixa. Porquê? Cadê você Governo?
WG
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 09/04/2013
Outrossim, se não houver apoio governamental, seja por intermédio de subsídios à produção, seja por seu financiamento, jamais poderemos nos tornar os exportadores que podemos ser. Portanto, não basta só ter a intenção de "dobrar a produção leiteira em cinco anos": é preciso dar condições ao produtor especializado para que isto seja possível. Esperemos que tudo o que nos anuncia a reportagem em disecção saia, realmente, do papel e não fique enclausurado numa das gavetas da política e da burocracia, onde faleceram muitas outras boas ideias.
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=

DOIS VIZINHOS - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO
EM 08/04/2013
REDENÇÃO - PARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 08/04/2013
Atenciosamente,
Ribamar

RIO BONITO DO IGUAÇU - PARANÁ
EM 07/04/2013
É necessário criar incentivos p/ a juventude continuar com a atividade, a começar por uma moradia digna, através de financiamentos da Caixa Economica para agricultores.