Produção de leite à base de pastagens perenes é incentivada pela Emater/RS-Ascar na Agrotecno Leite 2013

Produção de pastagens perenes e a irrigação de pastagens foram o foco das estações técnicas da Emater/RS-Ascar na Agrotecno Leite, em Passo Fundo. A feira iniciou nesta quarta-feira (25) e segue até sexta-feira (27), nos Campos de Pesquisa e no Centro de Eventos da Universidade de Passo Fundo (UPF).

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Produção de pastagens perenes e a irrigação de pastagens foram o foco das estações técnicas da Emater/RS-Ascar na Agrotecno Leite, em Passo Fundo. A feira iniciou nesta quarta-feira (25) e segue até sexta-feira (27), nos Campos de Pesquisa e no Centro de Eventos da Universidade de Passo Fundo (UPF).

A produção de leite à base de pastagens já vem sendo preconizada pela Emater/RS-Ascar há muito tempo. Nesta edição da feira, a ênfase está na pastagem perene, que, segundo os técnicos, garante um menor custo de produção, maior tempo de utilização das pastagens e maior suporte de animais por área. No entanto, uma das dificuldades na implantação das pastagens perenes é a grande quantidade de mudas necessárias para a formação de um hectare e o baixo índice de eficiência de “pega” das mudas.

De acordo com o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, Vilmar Wruch Leitzke, uma das formas encontradas, para diminuir a dificuldade de plantio foi adequar a tecnologia utilizada para o fumo para fazer as mudas, ou seja, através do uso de produção em bandeja. Segundo ele, no verão as mudas ficam enraizadas em, aproximadamente, 15 dias e no inverno em 30 dias, antecipando a cobertura completa da área e permitindo o pastoreio mais cedo.

Outra técnica apresentada é uma tecnologia adaptada para o plantio das mudas. Trata-se de uma plantadeira de mudas, adaptada pelo técnico da Emater/RS-Ascar, Josmar Freitas Veloso, que pode ser utilizada para pastagens como tifton, hematria, quicuio e capim pioneiro. De acordo com Veloso, com esse equipamento, leva-se cerca de uma hora para plantar um hectare. A máquina foi construída usando, prioritariamente, partes de plantadeiras antigas que estavam em desuso.

A irrigação foi apresentada como uma tecnologia para auxiliar na produção de pastagens. Conforme os técnicos, várias são as vantagens da implantação de sistemas de irrigação, como a manutenção na qualidade da forragem em períodos críticos, a estabilidade de produção, o menor custo de produção, a possibilidade de aumentar o período de utilização, maior produtividade por área e maior qualidade, entre outros.

Para o produtor de Seberi, Roque Sellong, que já produz pastagem perene, o próximo investimento na sua propriedade é a irrigação. “Irrigação é a salvação”, disse.

As informações são da Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar – Regional de Passo Fundo
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