Preço do leite recua nas fazendas, mas fica mais caro nos supermercados de BH
Depois de três meses de estabilidade, o preço pago pela indústria ao produtor de leite mineiro sofreu queda de 0,5% no mês de setembro, na comparação com agosto. Na gôndola dos supermercados, no mesmo período, o produto teve um aumento de cerca de 2,62%. A redução do preço nas fazendas foi captada por levantamento [...]
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A redução do preço nas fazendas foi captada por levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Na média nacional, os produtores de leite receberam 0,7% a menos em setembro ante agosto.
Na comparação com setembro de 2013, a queda do preço em Minas foi de 3,5%. Uma das razões do recuo apontadas pelo Cepea foi a demanda desaquecida, que impactou negativamente na cotação dos derivados do leite no atacado.
Outro fator foi o aumento da captação do leite no âmbito nacional, relacionado à aproximação do período de alta da safra do Sul do país, além do início da temporada leiteira e da ocorrência de chuvas em algumas regiões do Sudeste depois de longa estiagem.
O presidente da Comissão de Pecuária de Leite da FAEMG, Rodrigo Alvim, analisa que a situação econômica do país se reflete diretamente no mercado leiteiro.
“A queda de preço é consequência do recuo do consumo. O Brasil está crescendo pouco”, afirma Alvim. “A indústria tem que reduzir preço porque o consumidor está comprando menos”.
Preocupação
Em Alfenas, no Sul de Minas, o produtor da Central Minas Leite, Manoelito Simões, comenta que as empresas compradoras alegam que o mercado não está absorvendo o leite e que é necessário diminuir o preço para atrair novamente a demanda.
“Eles afirmam que as vendas estão caindo nos supermercados. Os impactos são a redução de margem de lucro e, posteriormente, o prejuízo mesmo. A única coisa que podemos fazer é esperar que o mercado reaja”, diz Simões.
O engenheiro agrônomo da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) Wagner Hiroshi Yanaguizawa analisa que 2014 vem sendo uma consequência de 2013, ano em que o consumo por produtos lácteos se elevou e sustentou os preços em patamares mais elevados.
“A formação dos preços segue parâmetros particulares de cada empresa. Mas vale destacar que quando um aumento é absorvido pelo consumidor final da cadeia, a tendência é que as estratégias de preços se mantenham testando os consumidores no mercado”, diz Yanaguizawa.
Segundo levantamento quinzenal realizado pela Smasan (Secretaria Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional) da Prefeitura de Belo Horizonte, o aumento do preço do produto para o consumidor final acompanha a expansão do preço da cesta básica, que passou a custar 1,41% a mais em outubro, na comparação com setembro.
O diretor executivo do Silemg (Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais), Celso Costa Moreira, informa que o mercado permanece estável, tanto no preço pago ao produtor quanto no preço cobrado do consumidor.
As informações são do Jornal Hoje em Dia.
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CARMO DA MATA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 17/11/2014
Sao vários obstáculos e desafios , nos últimos anos muito se falou e desenvolveu projetos da porteira pra dentro , porem da porteira pra fora , o produtor vira refen da industria e dos representantes e dos distribuidores ( supermercados, padarias, etc...). Enquanto o governo não cria uma politica fiscal e tributaria para o produto, a situação nao muda...Hoje o leite, custa menos que água mineral. e um absurdo. E necessario a intervenção seria da Ministério da Agricultura para estipular níveis de preço, com base nos custos de produção e evitar a ganancia das multinacionais que tem lucro de ate 100% em cima do nosso produto.

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 13/10/2014

CARMÓPOLIS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 13/10/2014
O leite UHT deixou um rastro de prejuízo , varias empresas viram um mercado aquecido momentaneamente, aumentavam seus preços para o varejo e saiam a compra ofertando preços estratosféricos para os produtores, e rapidamente tinha mais leite no UHT que o necessário para o consumo, as empresas reagiam baixando os preços do UHT para o varejo, que não baixava para o consumidor pois não queriam que o consumo aumentasse para manter a corda no pescoço das empresas.
a estrategia delas era comprar o leite do concorrente para diminuir a oferta deles o que gerou a seguinte politica
EMPRESAS BRIGANDO PARA VER QUEM PAGA MAIS CARO NO LEITE NO CAMPO E VENDE MAIS BARATO PARA O VAREJO
RESULTADOS: VÁRIOS FORNECEDORES SEM RECEBER
Eu mesmo levei 2 canos sendo o ultimo de quase R$50.000,00
CÁSSIA - MINAS GERAIS
EM 13/10/2014

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 12/10/2014
Parece que é um vilão, controlado pelos supermercados, que atua contra os produtores e a indústria, acabando com as margens. E mais, como muita industria de laticínios que tinha grande produção de UHT quebraram, muitos produtores tem dificuldade para receber pelo leite que forneceram. Parece que seria melhor vender o leite para laticínios que não produzam UHT ou que a produção não passe de 30% no mix de produtos.
Mas quando o Eliseu Nardido nos diz que no Paraná os supermercados vendem o queijo que compraram a R$ 12,00/kg por R$ 24,00/kg parece que o caso é de polícia.
Sugiro que a CNA e as Federações Estaduais de Agricultura, que tem muito dinheiro que arrecadam com o que os produtores compulsóriamente, contratem uma auditoria para levantar o que está acontecenno realmente no mercado e a partir daí pautem suas ações em defesa do produtor. As federações das indústrias deveria fazer o mesmo e se juntar com os produtores para evitar de serem explorados pelo grande poder econômico das redes de varejo.
Marcello de Moura Campos Filho

BARBACENA - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 11/10/2014
MARIPÁ - PARANÁ
EM 10/10/2014

ARACÊ - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 10/10/2014

CARMÓPOLIS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 10/10/2014

RECIFE - PERNAMBUCO - EMPRESÁRIO
EM 10/10/2014

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 09/10/2014